Diante dos problemas de penhoras e falta de fluxo de caixa, a nova diretoria rubro-negra se movimenta como pode e busca soluções alternativas para reforçar o combalido elenco que teve participação apenas discreta no último ano.
Apoio de empresários
Sem recursos para contratar, o Flamengo teve que recorrer inicialmente aos empresários de jogadores para composições que possibilitassem a chegada de jogadores de peso. Carlos Leite, que já ajudou Vasco e Corinthians em processos de reestruturação, foi o nome da vez. O empresário negociou a chegada de Elias e Gabriel e ainda conseguiu “colocar” o zagueiro Wallace, também seu cliente, no elenco rubro-negro. Sem espaço no Corinthians, o defensor fechou um contrato de 4 anos.
Habilidades de Paulo Pelaipe
A falta de dinheiro na hora de colocar as “cartas na mesa” fez o diretor Paulo Pelaipe usar suas habilidade em negociações. O cartola teve que apostar no discurso de profissionalismo da nova diretoria e, principalmente, na amizade com alguns agentes de atletas para finalizar contratações. Carlos Eduardo, do empresário e amigo Jorge Machado, foi um exemplo. Sem grana, coube ao dirigente aposta em uma boa conversa com empresário e atleta.
Investidores
Apesar do bom relacionamento com empresários e da “habilidade” do diretor de Paulo Pelaipe nas negociações, faltava uma considerável quantia em dinheiro para finalizar algumas contratações. Foi o caso do meia Gabriel, ex-Bahia. Para adquirir parte dos direitos econômicos do jovem, o clube contou com o apoio de um grupo de investidores mantido em sigilo pela diretoria. No comando das ações, o vice de futebol Wallim Vasconcellos fez a “ponte” entre o grupo e o Flamengo.
Patrocínios
Além do apoio de investidores, o Flamengo já conta com verbas que serão injetadas pelo clube através dos patrocínios de Peugeot e Adidas. Com o apoio da montadora francesa e da empresa alemã, o rubro-negro espera não ter problemas para arcar com os vencimentos dos reforços e também do restante do elenco. Simultaneamente, a diretoria luta contra as penhoras que atingem o clube para liberar as verbas das empresas de maneira integral.
Cortes de gastos
Para trazer novos jogadores e não estourar ainda mais a folha salarial, o Flamengo optou por fazer alguns cortes e até mesmo se desfazer do seu principal jogador. Pelo alto custo e a dívida com o CSKA, Vagner Love deixou o clube. Além disso, o clube liberou Liedson e Ibson para procurarem clubes. E os reforços terão que se adequar a uma nova realidade, com um “teto salarial” reduzido e sem as fortunas de outras gestões. Tudo para conter gastos e contratar ainda mais.
Fonte: UOL
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