Postado em: 15 de fev de 2013.
Marcada pela devoção ao ídolo Zico, a nova diretoria do Flamengo deixou de lado a mística do passado e não preparou qualquer tipo de ação festiva ou de marketing para atrair a torcida na estreia do novo camisa 10, Carlos Eduardo, principal contratação do ano até aqui. O primeiro jogo do meia-atacante será mesmo o clássico contra o Botafogo, no domingo, pela Taça Guanabara, com 30 mil ingressos à venda para o Engenhão. Treinador e direção do clube fizeram diferente de gestões anteriores e não badalaram nem planejaram a presença de Carlos Eduardo de forma mais apelativa, como no caso de Ronaldinho e Adriano nos últimos anos. — A função do dirigente é contratar o jogador e colocar na mão do técnico. Ele é que sabe. Conosco não tem essa frescura. O jogador estando pronto tem que jogar — disse o diretor Paulo Pelaipe ao ser questionado sobre a estreia do jogador. Adriano e Gaúcho atraíram multidão No dia 31 de maio de 2009, Adriano voltou ao Flamengo e levou 68.217 pagantes ao Maracanã, onde marcou na reestreia pelo clube contra o Atlético-PR, quando o time venceu por 2 a 1 no ano do hexa do Campeonato Brasileiro. Em fevereiro de 2011, há dois anos, Ronaldinho Gaúcho vestia pela primeira vez a camisa dez rubro-negra e levava 42.108 pessoas ao Engenhão. Mesmo passando em branco, o craque mobilizou a torcida em toda a cidade do Rio. Ainda candidato a ídolo, Carlos Eduardo não tem a identificação de Adriano nem o currículo de Ronaldinho, últimos a vestirem a camisa 10 como principal jogador da equipe. Sem glamour, a jovem aposta de 26 anos demonstrou tranquilidade em relação à estreia, mas apelou para a torcida. — Seria legal o estádio lotado para mim. A motivação seria maior. Estou preparado para a camisa 10 — disse o jogador, na frase que repete como mantra, sabendo que precisa conquistar a torcida.
Fonte: Globo Extra
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