Postado em: 16 de mar de 2013.
Dorival Júnior foi demitido do Flamengo. Era carta marcada desde que a chapa azul ganhou as eleições. Seus ganhos mensais ultrapassavam R$ 600 mil e ele tinha, garantido, no contrato assinado com a diretoria anterior, um aumento de R$ 200 mil, no meio do ano. Por isso foi convocado messe sábado para discutir uma possível redução nos vencimentos. O clube lhe propôs uma diminuição de 50%! Naturalmente, ele não aceitou e preferiu sair.
Uma alta multa rescisória impediu que a dispensa do treinador ocorresse logo no inicio do ano. Tal sanção era válida até o final da Taça Guanabara. Como a campanha rubro-negra no primeiro turno foi boa (apesar da eliminação na semifinal, diante do Botafogo), ele ganhou uma sobrevida. Que, entretanto, acabou sendo curta, devido à péssima estréia na Taça Rio, com derrota para o Resende, de virada, por 3 a 2.
Mano Menezes é o treinador dos sonhos de Paulo Pelaipe, mas não deverá ser ele o sucessor de Dorival porque a nova direção do Fla entende que o próximo treinador precisa ser enquadrado na filosofia empresarial que o clube quer implantar: salários relativamente baixos e prêmios (por metas) muito altos.
Diante disso, apesar de Wallim Vasconcellos e Pelaipe tentarem, de todas as formas, ocultar as negociações, alguns nomes começam a surgir na Gávea.
O mais forte deles, o de Jorginho, ex-lateral do próprio Flamengo, ex-auxiliar de Dunga, na seleção brasileira, e ex-técnico do Figueirense e de um clube japonês.
Cristóvão, ex-Vasco, também se enquadra nesse perfil, mas seu passado recente no Vasco diminui consideravelmente suas chances.
Celso Roth, que Pelaipe contratou mais de uma vez no Grêmio está descartado.
Sobre a demissão de Dorival em si, acho que ele não vinha fazendo um bom trabalho mas deveria ter sido mantido até o final do Estadual.A troca de treinador em meio a uma competição repete práticas antigas que a nova diretoria chegou prometendo banir.
Fonte: Renato Maurício Prado
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