Postado em: 8 de mar de 2013.
O goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, de 28 anos, foi condenado na madrugada desta sexta-feira pelo assassinato de Eliza Samúdio, sua ex-amante. A sentença foi proferida pela juíza Marixa Rodrigues às 2h24, no Fórum de Contagem, em Minas Gerais.
Bruno foi condenado por todos os crimes de que era acusado – homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado. A ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues, foi inocentada das acusações, como havia sido pedido pela promotoria.
Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses, sendo 17 anos e 6 meses em regime fechado. Como já cumpriu 2 anos e 6 meses de prisão preventiva, ele ficará mais 15 anos preso. No entanto, a pena pode ser diminuída para dois quintos do período, e o goleiro poderá cumprir 5 anos em regime fechado.
Um dos advogados de Bruno, Thiago Lenoir, disse que entrará com um recurso ainda nesta sexta-feira. “Perdemos a batalha, mas não perdemos a guerra”, afirmou.
O julgamento de Bruno começou na segunda-feira, depois de um adiamento a pedido dos advogados de defesa do goleiro. Anteriormente, o julgamento estava marcado para novembro de 2011.
Durante os quatro dias de julgamento, houve uma série de reviravoltas no caso. A maior delas foi que, pela primeira vez, Bruno admitiu que Eliza estava morta, além de ter dado detalhes sobre o caso.
Segundo o depoimento de Bruno, Eliza foi morta no dia 11 de junho de 2010 – um dia após a data com que a polícia trabalha. “Não como mandante, mas de certa forma me sinto culpado”, chegou a dizer o goleiro, chorando, logo no início de seu depoimento na tarde de quarta-feira.
Na versão de Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; seu primo e seu filho, Bruninho, deixaram o sítio para levar Eliza a um ponto de táxi. Horas mais tarde os três retornaram, somente com Bruninho. “Eu perguntei: ‘Pelo amor de Deus, cadê a Eliza?”
Macarrão teria respondido ao goleiro. ‘Está resolvido o problema que tanto te atormentava’, mas sem dar maiores detalhes sobre o assunto, segundo Bruno. Novamente chorando, o goleiro relatou que foi seu primo quem contou todo o ocorrido, revelando a morte de Eliza.
“Puta que o pariu, é o melhor goleiro do Brasil: Bruno
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