Postado em: 17 de mar de 2013.
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A diretoria do Flamengo tem dois nomes sobre a mesa e busca o máximo de informações possíveis para escolher o novo técnico. O tetracampeão Jorginho é o favorito, mas os dirigentes também monitoram a situação de Alexandre Gallo, treinador da Seleção Brasileira sub-20. Ambos se encaixam no perfil desejado: jovens, considerados promissores em sua geração e que se enquadrariam na realidade financeira do clube.
O diretor de futebol Paulo Pelaipe chega ao Rio neste domingo para tocar a contratação do substituto de Dorival Júnior. Ele estava em Porto Alegre para tratar de assuntos particulares, mas tão logo a saída do treinador se confirmou decidiu voltar. A diretoria tem feito vários contatos e conversado com profissionais que trabalharam com Jorginho. Só ouviu elogios até agora. O ex-lateral-direito, de 48 anos, foi escolhido também pela identificação com o clube (campeão carioca em 1986 e brasileiro em 87). O trabalho realizado no Figueirense em 2011 é considerado uma ótima referência pelos dirigentes rubro-negros. Naquele ano, Pelaipe, então diretor do Grêmio, tentou contratá-lo, mas não conseguiu.
O último trabalho de Jorginho foi pelo Kashima Antlers, do Japão, durante o ano de 2012. Lá, foi apenas o 11º colocado no Campeonato Japonês, mas levou o título da Copa da Liga Japonesa. Na última quarta-feira, ele esteve em um dos camarotes do Engenhão e assistiu ao jogo em que o Flamengo perdeu por 3 a 2 para o Resende, de virada. Questionado sobre o desejo de treinar o time em algum momento da carreira, disse que seria algo natural.
– Por ter criado uma história dentro do clube, foi um dos melhores momentos da minha vida como profissional, e agora como treinador, por ser alguém respeitado, acho que é uma coisa que vai acontecer. Não sei quando, sinceramente. Hoje tem um grande treinador (Dorival), mas quem sabe no futuro. Vamos aguardar – afirmou.
O nome de Jorginho correu nos últimos dias entre jogadores que formam a ala evangélica do grupo como uma opção que agradaria. Pelos clubes por onde passou, Jorginho soube separar o trabalho da religiosidade, e essa não é uma preocupação da diretoria. Porém, em 2005 e 2006, quando treinou o América, ficou marcado por uma polêmica ao querer mudar o mascote do clube. Evangélico, ele tentou substituir o diabo por uma águia.
Liderança de Alexandre Gallo agrada
Gallo é três anos mais jovem que Jorginho, tem 45, e já treinou clubes como Santos, Sport, Internacional e Atlético-MG. O perfil de liderança e o poder de comando no vestiário contam a favor do ex-jogador. O clube monitora a situação do técnico e também tem ouvido boas referências de dirigentes, profissionais e jogadores que trabalharam e conviveram com ele. Gallo assumiu a Seleção Brasileira sub-20 no fim de janeiro. Antes, estava no Náutico.
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Gallo e Jorginho são treinadores que ainda tentam alcançar o primeiro escalão da categoria no futebol brasileiro. Ambos se encaixam no perfil que Paulo Pelaipe apostou no Grêmio. Tite e Mano Menezes trabalharam como o dirigente em Porto Alegre depois de se destacarem em equipes de menor expressão e construíram carreiras sólidas.
A diretoria quer que o novo treinador esteja no banco de reservas no próximo sábado, na partida contra o Boavista, pela segunda rodada da Taça Rio. Os jogadores estão de folga neste domingo e voltam ao trabalho na tarde desta segunda-feira. Caso o técnico ainda não assuma, o auxiliar Jayme de Almeida ficará responsável pelos treinamentos.
Fonte: GE
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