Se Eduardo Bandeira de Mello exerce o cargo de presidente, o vice de marketing é o mentor intelectual da maioria dos planos que tem como objetivo mudar a realidade do clube a partir de 2014. E isso é bom frisar: 2014.
A partir da virada do ano as ambições são monstruosas. E resultados em campo estão diretamente ligados a uma nova cara que o vice de marketing projeta para um clube que hoje tem mais de R$ 700 milhões em dívidas.
– O marketing do Flamengo vai trazer, no ano que vem, provavelmente alguma coisa entre R$ 120 milhões e 150 milhões de receita anual para o clube. Tudo depende da performance, mas vejo o Flamengo como uma potência financeira forte a partir do ano que vem. Vejo o clube forte a partir de 2014. Agora, o clube está lutando para buscar caminhos.
Parceria com grupos de investimentos
– Já ouvi o Corinthians falando: “Ah, se empresários comprassem jogadores para botar no clube, pagando só o salário, seria muito bem-vindo”. No Rio, se falar isso, vão chamar de barriga de aluguel. Em uma situação como o Flamengo está, será que é correto gastar R$ 5 milhões ou 6 milhões para trazer um cara de 29 anos para jogar no clube? Um dinheiro que você não vai recuperar nunca mais. Talvez tenhamos que encontrar soluções que compatibilizem com nossa situação financeira e a necessidade de montar um time mais forte. Falam que o Corinthians trouxe o Pato. É verdade, mas quatro anos após um projeto sólido ser começado. Não estou dizendo que a torcida deva esperar tanto. Até porque eu também não teria essa paciência de forma alguma. Antes disso, teremos resultados muito melhores.
Patrocinadores na nova camisa
– Adoraria que isso fosse possível. Temos trabalhado um dia sim e outro também para que isso aconteça. Era um projeto nosso entrar com a Adidas e todos os nossos patrocinadores da camisa. Esse é o objetivo.
Caixa Econômica como opção de patrocínio
– O Flamengo não tem dinheiro em caixa. É o que posso dizer hoje. Estamos sem dinheiro em caixa (risos).
Receita anual vinda do marketing
– Se fecharmos os dois patrocínios que estamos esperando, a camisa do Flamengo vai ser de R$ 80 milhões por ano, sem a variável de uma eventual bonificação por conquistas. Vai ser a camisa mais valorizada do Brasil. O marketing do Flamengo vai trazer, ano que vem, provavelmente alguma coisa entre R$ 120 milhões e 150 milhões de receita anual para o clube. Tudo depende da performance, mas vejo o Flamengo como uma potência financeira forte a partir do ano que vem.
Licenciamento de produtos do clube
– Estamos começando a estruturar esse departamento no Flamengo. Acreditamos que vá demorar mais uns três ou quatro meses até ficar pronto, mas é algo que vai trazer cerca de R$ 5 milhões ou 6 milhões a mais por ano aos cofres do clube.
Internacionalização da marca
– Não é uma coisa só. É um conjunto de ações. Primeiro, é preciso fechar um acordo com uma empresa como a Adidas, que é líder mundial e tem compromisso de exposição de produtos dos Flamengo. Não só da camisa. Isso está no contrato. Agora, de que adianta ter a camisa na loja se não tiver exposição do produto? Nesses primeiros cem dias, priorizamos receitas. Não adianta pensar em internacionalizar a marca sem patrocínio, sem dinheiro, sem uma área de licenciamento. Focamos primeiro nisso. A segunda etapa vai ser: quando os contratos de longo prazo estiverem assinados, vamos lançar um programa que diz: “O Brasil é o Flamengo, e o Flamengo é Brasil”. Vamos ter uma série de produtos que esperamos encontrar em lojas brasileiras até que vendam souvenir para turistas, nos aeroportos. Isso é um conjunto, não uma ação específica. Além de mirar em Sul-Americana, Copa do Brasil para ir para Libertadores. Como internacionaliza uma marca? Dando visibilidade na TV, internet… O time precisa disputar campeonatos sul-americanos, pré-temporada fora do Brasil, disputar amistosos. Tudo isso deve ser planejado. Acho pouco provável que neste ano aconteça algo especial. Há todo um trabalho de preparação para 2014.
Fonte: GE
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