A “fritura” que a diretoria do Flamengo faz com Ibson tem deixado o meio-campo tão chateado, que, aos amigos e companheiros mais próximos, ele já admite que deixará o clube.
A diretoria se reúne na próxima terça-feira para definir como se dará essa saída, já que hoje faltam interessados no jogador. A alternativa seria o empréstimo.
As recentes declarações do técnico Jorginho e a falta de respaldo do diretor Paulo Pelaipe e do vice de futebol Wallim Vasconcelos provocaram uma reação de resistência inicial em Ibson.
Depois de algumas reuniões em que não ouviu os dirigentes bancando sua permanência, o jogador chegou a se fazer de desentendido, mas sempre manteve posição firme de que cumpriria seu contrato, válido até 2015.
Em seguida, o afastamento do time irritou aos poucos o atleta, que dizia nas rodinhas que ficaria, mesmo encostado, aguardando a diretoria se posicionar e assumir o que queria fazer.
O jogador recebe salário na casa dos R$ 300 mil, mas possui dívidas com o clube desde a última gestão. O acerto às pressas feito pela presidente Patrícia Amorim ainda pode causar mais prejuízo.
O contrato de Ibson foi assinado depois da apresentação do jogador na Gávea. No terceiro andar, a presidente ainda cedeu a algumas exigências do empresário Eduardo Uram, acertando novos valores de luvas na casa de R$ 1 milhão, segundo membros da antiga diretoria.
Para piorar, Ibson teria reajustes anuais e progressivos de salário.
A situação é semelhante a que ocorreu com o atacante Vagner Love e o técnico Dorival Júnior, dispensados por questões financeiras, mas com um fundo de revanchismo político.
Fonte: Extra Globo
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