Sem confiar em Léo Moura, o Flamengo vê a lateral como prioridade para o Brasileirão 2013. A bola da vez é Luis Ricardo, um dos destaques da Portuguesa na última edição do Campeonato Brasileiro.
O presidente Manuel da Lusa já revelou que o jogador de 29 anos havia manifestado o desejo de procurar uma nova equipe para defender em 2013. Tanto que aguarda por propostas para concretizar sua saída.
O internacional chegou a fazer contato e confirmar o interesse no jogador no começo do ano, no entanto, desentendimentos entre o empresário do jogador e dirigentes Colorados emperraram as negociações. Na ocasião, o mandatário da Lusa pediu R$ 3 milhões pelo atleta.
Paulo Pelaipe disse a Eduardo Uram, empresário de Léo Moura, que está satisfeito com o desempenho do camisa 2. Mas, segundo o dirigente, a busca por outro jogador da posição se faz necessária, já que Léo está com 34 anos e não consegue jogar toda a temporada em alto nível. Hoje, não há um substituto na função.
Desde que chegou, Jorginho teve de improvisar duas vezes na posição. Primeiro, escalou o volante Luiz Antônio contra o Bangu, contra o Duque de Caxias, foi à vez de Elias sair do meio-campo para fazer a função. Na base, Digão tem se destacado e recebeu uma chance, mas não ainda não passa confiança ao técnico.
Outras opções para a lateral-direita sondadas por Pelaipe foram Filipi Sousa, do Resende, Jonathan da Inter de Milão, e Mariano, atualmente no Bordeaux.
Carreira
O lateral iniciou a carreira como atacante nas categorias de base do Vila Nova-GO. Já como profissional passou por um período de testes no Grêmio, mas não foi aprovado pelo técnico Mano Menezes na temporada 2005. Dois anos depois foi negociado com o Marcílio Dias, de Santa Catarina. Em 2008, se transferiu para o Avaí.
No clube catarinense teve a primeira experiência na lateral, mas acabou emprestado para a Ponte Preta e posteriormente para o Mirassol, como atacante. Em 2009, retornou ao Avaí e no ano seguinte foi negociado em definitivo para a Portuguesa, onde se fixou na lateral direita. Luís Ricardo acredita que a passagem por times pequenos e médios do futebol brasileiro foi fundamental para a evolução que teve nos últimos anos.
“Quando comecei a jogar na lateral, tinha muita dificuldade na marcação. Acabei me aperfeiçoando, mas posso me considerar um lateral mais ofensivo do que defensivo”, declarou.
O jogador também foi o terceiro colocado na Bola de Prata da Revista Placar no último Brasileirão.
Fonte: Rádio Globo e UOL
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