Assim que o Diário Oficial tornou público sua parceria de R$ 25 milhões com a Caixa Econômica Federal, na última quinta-feira, o Flamengo teve que encarar as inevitáveis comparações de torcedores e conselheiros em relação ao acordo do banco com o Corinthians.
E apesar dos inúmeros comentários e reclamações internas sobre o valor reduzido – o time paulista recebe cerca de R$ 32 milhões – a diretoria tenta passar longe da polêmica.
Rechaçando as comparações, o vice presidente de marketing do clube, Luiz Eduardo Baptista, evita citar o clube paulista e apenas exalta aquela que chama de camisa mais valiosa do Brasil.
“Não queremos polêmica. Pelo contrário. Nossa preocupação é apenas com a camisa do Flamengo, que hoje é a mais valiosa do país. Temos R$ 73 milhões em patrocínio. Não vou ficar comparando nada. A conta é simples, basta fazer e olhar quem tem a melhor camisa”, disse.
Questionado sobre uma possível superioridade do Corinthians, que tem bons contratos com Nike, Caixa, Fisk e Tim, Baptista argumentou. “Mas nós ainda temos um espaço para negociar que pode nos render até R$ 10 milhões”, disse, se referindo às mangas do uniforme.
Atualmente, o Flamengo recebe R$ 35 milhões da Adidas, R$ 25 milhões da Caixa, R$ 10 milhões da Peugeot e R$ 3 milhões da Tim.
Da UTI para o quarto
E as inúmeras receitas conquistadas em pouco tempo deixam a diretoria empolgada. O vice de marketing chegou a brincar e comparar a situação do Flamengo a de um paciente enfermo.
“Estamos igual àquele paciente que deixou a UTI e foi para o quarto. E se a enfermeira der mole, vamos sair correndo pelos corredores do hospital e ir para a rua”, brincou Baptista.
“Mas não podemos nos empolgar muito. É preciso lembrar que ainda estamos em recuperação. Temos quem fazer tudo com os pés no chão, como lembrar de pagar as dívidas e buscar ainda mais parceiros”, completou o vice de marketing do clube.
Fonte: UOL
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