Após alguns dias tentando esconder a negociação e o silêncio após publicação no Diário Oficial, o Flamengo, enfim, assumiu o acordo com a Caixa Econômica Federal para um patrocínio de R$ 25 milhões por ano. O Conselho Deliberativo do clube convocou reunião para a próxima quinta-feira a fim de votar o contrato com a estatal.
No texto enviado aos Conselheiros, o presidente do poder, Delair Dumbrosck, estabelece que a segunda ordem do dia seja “apreciar e votar a minuta de contrato de patrocínio com a Caixa Econômica Federal”.
Anteriormente, na reunião que foi adiada, o clube apenas dizia que votaria um patrocínio, sem revelar o nome, seguindo orientação da empresa. A Caixa não queria ver o nome vazado antes da publicação no Diário Oficial.
A ideia da diretoria é realizar uma entrevista coletiva na quarta-feira, após a aprovação, para anunciar oficialmente a parceria.
Novela até acerto
Após o vazamento do valor de R$ 25 milhões e uma nova rodada de conversas para tentar aumentar a cota. A Caixa, porém, não acatou o pedido. E mesmo com protestos de conselheiros e diretores, o rubro-negro aceitou a pedida inicial.
A grande reclamação dos conselheiros é sobre a comparação em elação ao Corinthians, que recebe cerca de R$ 32 milhões. A diretoria do Flamengo, no entanto, argumenta que, proporcionalmente, o clube carioca receberia mais, já que o vínculo envolveria apenas o peito da camisa. O time paulista estampa a marca na parte frontal e nas costas de seu uniforme.
Desejado desde 2012, quando a nova diretoria tomou posse, o acordo com a Caixa só será possível graças a conquista das Certidões Negativas de Débito (CND) – representando equacionamento de parte das dívidas fiscais junto ao governo – por parte do Flamengo no último mês de março. Sem a posse do documento, o rubro-negro não poderia selar nenhum acordo com empresas estatais, já que teria as receitas bloqueadas por conta das dívidas com os poderes públicos.
Enquanto avança rumo a Gávea, a Caixa vive um impasse em sua relação com o Corinthians. O clube paulista não recebe sua parcela de R$ 2,5 milhões, do total R$ 31 milhões do contrato assinado no ano passado, há três meses. A estatal teve de suspender o pagamento para atender a ordem da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, que concedeu liminar ao advogado gaúcho Antônio Beiriz, que no ano passado entrou com uma ação civil pública alegando que o acordo pode causar danos ao erário.
O contrato de patrocínio é o segundo costurado pela atual diretoria do Flamengo. No início do ano, a gestão de Eduardo Bandeira de Mello já havia firmado acordo com a Peugeot, que já estampa sua marca no uniforme do clube. O Rubro-negro também está em negociações com uma outra empresa, que pagaria R$ 10 milhões pelas mangas da camisa da equipe.
Fonte: UOL
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