Não foi apenas o São Paulo que procurou Felipe Melo para oferecê-lo um retorno ao futebol brasileiro: Cruzeiro e o Flamengo, curiosamente os seus dois primeiros clubes na carreira, também manifestaram interesse em repatriá-lo. Apesar de ver com bons olhos uma volta ao seu país de origem, as boas atuações ao longo das últimas duas temporadas com a camisa do Galatasaray o colocaram em evidência na Europa. E é aí que reside o maior empecilho do trio.
Desejado por Flamengo, São Paulo e Cruzeiro, Felipe Melo deve acertar com o Manchester City.
Prestes a completar 30 anos, no próximo mês, Felipe ainda conta com mercado entre as melhores ligas do velho continente. O Manchester City, classificado para a próxima edição da Liga dos Campeões depois de terminar o Campeonato Inglês em segundo, é o principal candidato a contratar o volante. O empresário de Felipe, José Rodríguez Baster, inclusive, está na Inglaterra para negociar diretamente com os Citizens, que demitiram recentemente o técnico italiano Roberto Mancini e ainda não apontaram um substituto.
Quem também oferece o “pacote” futebol europeu mais a Liga dos Campeões é o Schalke 04. A diferença é que o clube alemão dificilmente conseguirá competir em seu país com Bayern de Munique e Borussia Dortmund, finalistas da atual edição da Champions, além de ter de disputar uma fase preliminar contra um adversário ainda não conhecido.
Felipe sonha com tudo o que lhe pode ser oferecido e, por isso, dificilmente aceitará uma proposta do Brasil. Em reportagem do Globo Esporte, foi divulgado que seu salário é de cerca de R$ 15 milhões por ano, maior que as estrelas Didier Drogba e Wesley Sneijder e ele não pretende abrir mão dessas cifras. Além disso, os brasileiros precisariam entrar em um acordo com o Juventus, da Itália, ainda detentor dos direitos do jogadores pelos próximos dois anos.
Certo mesmo é que Felipe não seguirá no Juventus, já que não faz parte dos planos da comissão técnica da Velha Senhora para a temporada 2013/2014. O Galatasaray, que não exerceu o direito de compra em € 6,5 milhões (R$ 17 milhões) após o período de empréstimo, agora corre contra o tempo e dificilmente terá o jogador. A falta de ação do clube turco foi motivo de decepção para ele.
– O meu contrato está em aberto. O Galatasaray tinha o poder de compra dos direitos econômicos e isso não aconteceu. Fiquei bastante chateado, até porque esperava um reconhecimento por tudo que fiz nos últimos anos. Na última janela de transferências, as coisas foram conduzidas de forma muito lenta, o que acabou me prejudicando. Apesar de ficar me preparando com treinos à parte, é diferente quando você está no dia a dia do grupo. Você demora um pouco mais para pegar ritmo. Isso eu não quero mais para minha carreira. Estou livre. Não posso deixar minha carreira parada – argumentou Felipe em entrevista.
Fonte: GE
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