Para o técnico do Criciúma Elias deveria ter sido expulso.

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O técnico do Criciúma reconhece que o Flamengo esteve melhor em campo e mereceu o triunfo por 3 a 0 na tarde deste sábado. No entanto, Vadão acredita que a expulsão do atacante Fabinho, aos 16 minutos, tenha sido determinante para a derrota do seu time. Porém, assim como o atacante Lins, acredita que o volante Elias, do Fla, também deveria ter sido punido em lance que originou o cartão vermelho.
Na entrevista coletiva após o confronto, o treinador do Tigre expôs sua avaliação sobre o lance. De acordo com Vadão, a punição a Fabinho foi justa. Porém, a decisão da arbitragem diante do lance, não.
– O Fabinho errou, não pode tapar o sol com a peneira. O adversário errou, mas a punição veio para nós e não para eles. O Fabinho errou, mas a arbitragem também. Assisti 10 vezes para vir falar aqui e não falar bobagem. Os dois fizeram o mesmo gesto, que não machucou ninguém. O Elias faz o movimento sobre o Fabinho e ele faz o mesmo movimento embora nenhum dos dois tenha atingido o adversário com gravidade. O menino do Flamengo simulou, caiu e levantou dando risada. Ficou comprovado que não havia nada. Só pesou para um lado. Acho que os auxiliares ou quem que seja que tenha chamado o árbitro, só viu um lado e não os dois. É só pegar a imagem e olhar. O Fabinho errou? Errou. Mas o jogador do Flamengo também errou. Fez o mesmo gesto e merecia a mesma punição. Tinha que ser igual para os dois lados, ou amarelo ou vermelho para os dois. Pesou para um lado só – lamentou o treinador.
O gerente executivo de futebol do Criciúma, Cícero Souza, vai na mesma linha do treinador. Porém, acredita que o revide de Fabinho, ainda que de forma similar, tenha ocorrido quando integrantes da arbitragem voltaram a atenção ao lance. Por este motivo ocorreu a expulsão somente do atleta do Tigre
– São três pontos a serem abordados e eu me sinto à vontade para comentar porque falei ao atleta. A punição dada ao Fabinho deveria ter sido dada ao Elias. Na minha opinião, o Elias também faz um movimento de empurrar uma cabeça na outra. O Fabinho faz esse movimento mais forte e de frente para a arbitragem. Ele deu um prato cheio. E não temos que responsabilizá-lo de tudo. As coisas ficaram difíceis depois, mas poderíamos ter nos esforçado um pouco mais. Como achamos que foi justa a expulsão, vamos tomar nossas medidas internas – informou Souza.
O técnico Vadão acredita que o Criciúma poderia ter um desempenho, e talvez até um placar, diferente. A ausência de um jogador de velocidade influiu para que uma das características do time fosse quase que anulada no confronto, conforme análise.
– A expulsão ocorreu ainda quando o jogo estava começando. Nos primeiros 15 minutos, a gente estava tentando pressionar e o Flamengo se defendendo. O jogo estava praticamente ainda numa fase de estudo. O time estava com mesma garra e pegada. Mas a partir da expulsão, perdemos. Não temos uma equipe de toque de bola, de segurar. Somos um time de saída em velocidade. Perdemos um velocista. Não tivemos como ter a mesma performance de diante do Santos (a vitória por 3 a 1). Tivemos que mudar tudo taticamente. Ficamos prejudicados. O Flamengo tem jogadores habilidosos que tocaram bem a bola. Além de perder um velocista, ficamos com um jogador a menos. Além de ficarem com um homem a mais, jogaram melhor.
Fonte: GE

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