Ao tomar posse, a chapa azul encabeçada pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello, deu início a uma nova era. A era da parcimônia.
Verbete utilizado para descrever algo cauteloso, no meio empresarial é o ato ou costume de economizar, guardar dinheiro. Parece ser esse o principal horizonte a ser seguido pelos nossos atuais dirigentes.
Na teoria a idéia é fantástica e analisando friamente, a prática tem dado resultado. Só que na contramão de um ideal existe a paixão de milhões de flanáticos que estão com sede de títulos, de ídolos…. Como conciliar esses contrapontos tão opostos?
Parecia que no campo as coisas iriam se acertar. Estávamos invictos no carioca, tínhamos o artilheiro, até que veio a semifinal e assim como no segundo turno, nossa apresentação foi pífia. Demitiram o Dorival Jr., contrataram o Jorginho. Os tais empresários da parcimônia disseram que era para economizar. Mandaram embora os principais jogadores do elenco. Agora contrataram o Brother Menezes, brother mesmo por favor! Não temos um rio como ponto turístico! A justificativa foi a experiência! E a tal economia? Tudo bem que as coisas estão andando fora do campo, mas aprendemos com mais de 100 anos de experiência que o nosso clube não anda sem um time, e o time não anda sem uma administração decente.
Temos a administração, temos um técnico, falta o time…..
No meio futebolístico, assim como no meio empresarial, não conseguimos sucesso sem uma dose de ousadia, sem aquela pessoa que arrisque, que coloque o pescoço na guilhotina e banque o sucesso mesmo correndo o risco de fracassar. Falta só isso… a tal da ousadia!!
Torço para que a diretoria tenha esse start, para que toda a parcimônia, não vá para o espaço!
Ass. Bruno Silva