É com o coração na mão que escrevo a minha coluna. Uma vez que nosso time vai devagar e quase melhorando. Mas, acredito em nosso time, no Mano. Mas sem o maraca fica difícil fazer um prognóstico para o resto do campeonato e com possível reforços a caminho.
Acredito que o melhor reforço para o Flamengo esse ano seria, o Maracanã. Assim como foi no retorno em 2007 e 2009. Onde em 2007, saímos de um provável rebaixamento para à Libertadores e em 2009 para a festa. Quem já foi ou frequentava o maraca ou já acompanhou o Flamengo fora do Rio, sabe que, a uma enorme diferenciada no apoio da torcida. Mesmo lotando como tem feito em Brasília e em outros lugares. Talvez seja pela identificação com o estádio entre torcida e camisa, não sei. Só sei que não tem comparação. É diferente. Mas, é um absurdo a forma covarde que estão tratando o Flamengo nas negociações para esse retorno e fazer valer o seu mando de campo. Estão tratando o Flamengo como se fosse propriedade de alguns. Ainda bem que nossa diretoria é firme e parece que não vão entregar o Flamengo, assim como fizeram com o Maracanã. E é nosso dever pressionar os governantes, o ministério público e até mesmo, o consorcio. Flamengo sem Maracanã vai vivendo. Já o Maracanã sabe que para viver sem o Flamengo é muito mais complicado. Uma vez que, O Flamengo detém o maior público pagante da história do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil, do Campeonato Carioca e os dez maiores público pagante da historia do futebol mundial entre clubes. Isso são dados reais do maracanã e reconhecidos pela FIFA.
É muito importante lembrar, que em dezembro de 2005 o então prefeito do Rio, César Maia após aprovação do projeto de revitalização da Gávea, juntamente com a construção de um estádio de capacidade para 30 mil Rubro-Negros. O Flamengo conseguiu as licenças necessárias junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais para o clube. No início do mandato do atual governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral obstruiu o projeto e convidou o Flamengo a participar da licitação do Maracanã. Depois, vetou a participação dos Clubes na licitação, deixando agora o Flamengo nessa situação onde até sobrou para o Engenhão e sua misteriosa e súbita interdição.
Maracanã, 1,2 Bilhão. Para quem? Poucos. Poucos que podem pagar. Já ficou demonstrado isso na recente copa das confederações. Elitização, esse é objetivo. Isso foi publicado aqui mesmo, na Coluna do Flamengo. Caso o Flamengo volte para o Maracanã, o que fazer com parte da Nação, onde nas classes, D e E juntas somam 63% dos Rubro-Negros do Rio.
Muitos Rubro-Negro podem desaparecer, como muitos que sumiram, após o fim da geral. Figuras emblemáticas das arquibancadas. Verdadeiros craques na arte de torcer. Se pudessem entravam em campo e quando, o Flamengo marca um gol era como se eles tivessem marcado ou dado o passe. A alegria era certa. Pelo menos até a bola rola. Uma vez que, ganhar ou perder é do jogo. Mas a festa era garantida, pelo o simples prazer de esta ali do lado do Flamengo. Para fecha e tentar levantar um pouco o astral eu finalizo com um texto que retrata essa nação que em pesquisa feita no Rio aponta que nas classes, A e B também é maioria com 49,55%. SOU MULAMBO, sou da favela, sou do povão, sou guerreiro. Sou marrento, sou do samba, sou do rock, sou do pop. Sou rico, sou pobre. Sou dentista, sou frentista. Sou polícia, sou bandido. Sou 40 milhões em um só! Tenho defeitos, sou brasileiro. Mas superando todos eles, conquistei, conquisto, conquistarei! Eu sou o temido, invejado, tão secado! Sou aquele que faz três times rivais serem amigos quando eu jogo! Sou aquele que nunca desiste, que acredita no milagre até o último segundo! Quem sou eu? Prazer. Sou eterno. Clube de Regatas Flamengo!
Gostaria de parabenizar o autor que para mim é desconhecido. Mas, deve ser um Rubro-Negro apaixonado com a gente.
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