Dizem à boca pequena de um alligator que amor e sorte não combinam. Pois não é que Pato voltou a mergulhar na rede do inimigo justamente depois de terminar o namoro de dois anos e meio com Barbara Berlusconi!
Após 10 partidas ‘virgem’, o atacante marcou os dois gols da vitória do Corinthians sobre o Bahêa, na Fonte Nova. Pato havia feito o último gol nos 4 a 0 sobre a Ponte, em 28 de abril.
Com o triunfo, o ‘bando de loucos’ subiu bem na tabela, mas ainda ficou devendo o grande futebol que o levou às conquistas de 2012.
Jogou sem alguns titulares, é verdade, porém apresentou falhas, principalmente nas laterais e no comando do ataque, com Guerrero esbanjando tico-tico sem fubá. Displicente ao extremo.
Já no Morumbi, o Peixe usou a cabeça (Giva e Cícero) e fisgou o soberano São Paulo, atolado numa crise – terceira derrota consecutiva.
A exibição do Tricolor foi tão gratificante que a torcida até gritou olé, chamou o time de sem vergonha e pediu, mais uma vez, a volta de ‘Muriçoca’ Ramalho.
A equipe começou sufocando os santistas e criou boas chances, mas se mostrou incompetente para marcar, principalmente com Luís Fabiano. Mais objetivo, o Santos chegou à vitória.
Às outras cacetadas e botinadas da sexta rodada do Brasileirão:
1) Em jogo de oito gols (5 a 3), Saci colorado bombardeia a nau vascaína e reencontra o caminho do triunfo depois de três jogos – de cabeça, o lateral Nei, do Vasco, marcou o gol da rodada… contra;
2) Urubu voa legal no pontapé inicial da estreia de Mano, abre dois gols de vantagem, perde pênalti (Marcelo Moreno), rebola e permite empate ao Coxa, para desespero da grande maioria dos 52.825 torcedores – segundo maior público do campeonato até agora, atrás de Santos x Flamengo, com 63.501;
3) Pirata Barcos desencanta após 70 dias no empate mequetrefe do imortal Grêmio com o Furacão, que segue sem festejar uma vitória em casa – estreia de Renato Gaúcho na casamata gremista decepciona;
4) Sob as bênçãos de 2.769 testemunhas, Lusa e Raposa ficam no 1 a 1- equipe paulista empata pela quarta vez em seis jogos, enquanto Fábio festeja 500 jogos pelo Cruzeiro com falha no gol;
5) Macaca pula legal e vence pela primeira vez o Timbu fora de casa, na estréia de Carpegiani – havia perdido quatro jogos e empatado três até agora.
6) Apito amigo dá uma força, anula gol do Vitória e Periquito do cerrado fatura três pontos, com um gol de Walter, e sai da zona do agrião queimado.
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Periquito estraçalha. Depois de longo e tenebroso chinelinho (mais de 100 dias), o mago Valdivia retornou ao time do Palmeiras e comandou a goleada sobre o Oeste, pela sétima rodada da segundona. Não marcou nenhum dos quatro gols, mas esbanjou categoria no meio de campo, com 80% de acerto nos passes.
Sugismundo Freud (by Chaplin). A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
A fila anda. Uma das principais características do Brasileirão é a incrível regularidade dos coelhos incompetentes que saem das cartolas dos dirigentes. Em seis rodadas, seis ‘professores’ dançaram: o ‘mestre dos mestres’ Vanderlei Luxemburgo no Grêmio; Jorginho no Flamengo, Guto Ferreira na Ponte, Silas no Náutico, ‘Muriçoca’ Ramalho no Peixe e Ney Franco no São Paulo. Até o fechamento desta edição, não se sabia de outro bico nos fundilhos. Felizmente, faltam apenas 32 rodadas para terminar a dança
Dona Fifi. Os periquitos em revista correm atrás de um patrocínio mensal de R$ 100 mil para não fechar as portas do futsal.
Tititi d’Aline. A modelo Daniela Cavalieri, mulher do goleiro Diego Cavalieri, atiçou a imaginação das marias chuteiras ao revelar intimidades do casal. Garantiu, por exemplo, que o marido é um furacão na cama. Nada tira o fôlego de gato do jogador. Nem treino, nem jogo. Está sempre pronto para bater uma bola. Principalmente quando ela apela para fantasias sexuais, como atacar de enfermeira ou curtir uma noite regada a leite condensado. Seguuuuura peão!
Você sabia que… o urubu torra quase R$ 1 milhão por mês com jogadores que não estão nos planos de Mano Menezes, entre os quais Liedson (R$ 320 mil) e Renato Abreu (R$ 250 mil)?
Bola de ouro.Andy Murray. Acabou com um tabu de 77 anos sem vitória de um tenista britânico em Wimbledon. Número 2 da bolinha, Murray detonou o sérvio Novak Djokovic por 3 a 0.
Bola de latão. Anderson Silva. Botou banca e beijou o octógono. Deu a cara para bater e levou.
Bola de lixo. Adalberto Batista. O soberano diretor do São Paulo assumiu o posto de rei da baboseira sem babosa ao justificar a demissão do ‘professor’ Ney Franco: decidiu-se pela saída após um ano ‘altamente competente’.
Bola sete. “A torcida tem razão. É momento de reformular tudo” (de Luís Fabiano, sugerindo uma revolução no Tricolor – tchau, Juvenal!).
Dúvida pertinente. É Muricy?
Fonte: ESPN