Fala Nação!
Foi difícil escolher um “tom” para a coluna desse pós-jogo. Seria um tom de críticas pelo primeiro tempo muito ruim que o Flamengo jogou ou um tom de elogios pelo segundo tempo cheio de raça, vontade e luta até o fim?
Vou começar pela ordem: Nosso primeiro tempo foi lamentável, o Botafogo poderia ter feito uns 3 a 0, fácil. Diego Silva e Paulinho erraram tudo o que tentaram. O time entrou desligado e sem vontade, nem parecia que estava voltando ao Maracanã depois de 3 anos. Inadmissível uma atuação tão ruim, que nos deixou atrás no placar e comprometeu o que poderia ser uma vitória fundamental.
Mas no segundo tempo algo mudou. Não apenas pela saída do péssimo Diego Silva, a principal mudança foi de postura. O Fla “jogou que nem homem”, botou o Foguinho na roda e não há como negar que todos nós ficamos de certa forma felizes, empolgados com o empate no fim do jogo. Afinal, um fim dramático assim é a cara do Flamengo. E que partidaça do Elias, esse sim um grande acerto da diretoria. O cara marca, desarma, cria jogadas de ataque, e agora desembestou a fazer gols. E não desfalca o time, joga todos os jogos, e sempre regular. Está no caminho certo pra virar ídolo da torcida.
Se o time não continuasse com seu defeito crônico de perder um monte de gols, e principalmente se o bandeirinha não tivesse nos prejudicado gravemente, teríamos vencido. Mas é preciso corrigir logo os problemas, pois só ganhamos apenas 2 de 9 jogos, quase todos com a maioria de torcida nas arquibancadas, um desperdício. Por que insistir com Carlos Eduardo? Por que não tirou o Paulinho mesmo tendo errado tudo o que tentou? Por que escalar Diego Silva? Por que não entrar com atenção desde o começo do jogo e fazer uma partida para vencer desde o começo, sem esperar tomar gol para reagir? Talvez seja a hora também de dar mais chances para o Adryan. Entrou muito bem.
Acredito que muitos irão discordar dessa parte, mas sou a favor também da entrada do Hernane no time. Sim, ele é caneludo, briga com a bola… mas faz gol! Precisamos de jogadores que botem a bola na rede, algo que é muito raro para Gabriel, Paulinho, Adryan, etc. Não dá pra contar apenas com gols do Moreno e do Elias. Ou seja, ao invés de isolar o Moreno nesse esquema tático da moda (4-2-3-1), o Mano poderia colocar a companhia do Hernane nesse ataque em um 4-4-2 clássico, tirando o Carlos Eduardo do time. Com certeza aumentará nosso poder ofensivo. E aí, o que acham?
Para resumir, estamos felizes pela atuação no segundo tempo, mas precisamos voltar a vencer logo. Que seja contra o Bahia na próxima quarta.
Obs: Aproveite e deixe sua risada para o Foguinho, que continua 20 anos sem nos vencer em Brasileiros… e para o Florminense, empurrado para a zona de rebaixamento. O Mengão é cruel.
SRN,
Felipe Gabrielli
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