Arthur Muhlenberg destaca espírito vencedor da torcida do Flamengo.


Sabe aquela sensação desagradável de quem vai a um estádio sem confiança na vitória do seu time? Eu não sei, eu sou Flamengo. E quando a mulambada sai de casa em seu nome só estamos preparados para o triunfo. Os antis piram com essa confiança insana e arrogante. Mas fazer o quê se nascemos assim, humildes e cônscios de nossa posição na cosmogonia do futebol mundial?

Ontem, nossos heroicos rapazes vestidos de vermelho e preto foram muito mais que um time. Nem lembravam aqueles jogadores que outro dia estavam jogando nossos fins de semana no lixo. Eram 11 médiuns, onze cavalos a incorporar a impiedosa entidade Flamengo em um transe coletivo com os mais de 50 mil bem vestidos cidadãos que apinharam, arrepiaram e oficialmente quebraram o cabaço do Maraca padrão FIFA. Pela primeira vez desde sua reabertura o ex-maior do mundo tremeu em suas bases.

Foi o jogo mais tenso, mais nervoso, mais cardíaco e transtornante dos últimos tempos. A torcida, como sempre, teve atuação irretocável. Empurrou, desarmou, defendeu, passou, lançou e chutou. Enfim, foi completa. Que é o que se sempre se espera do melhor jogador do time. Por isso a crítica especializada foi unânime, o Motoradio e a suíte Champion foram, com muita justiça, pra torcida. É a maior do mundo e não tem chororô.

Pode comemorar, meu amigo. Ontem o Flamengo flamengou como há muito tempo não fazia. Venceu a lógica, o bom senso, os números, as probabilidades e o retrancado adversário, que abusou do anti-jogo e da cera desavergonhada. E o Flamengo não tolera essa pequenez, assim como a bola, que pune severamente quem tenta impedi-la de rolar. O castigo veio aos 43 e foi mais do que merecido.

Tem um bocado de simbolismo o fato do Flamengo só ter conseguido chutar uma única bola no gol durante todo o jogo. E ter sido justamente a bola que nos deu a classificação e nos manteve vivos. E o autor da pintura épica não poderia ser outro. Que moleque predestinado. Ele ia, tu ia, Elias. O cara que está realmente fazendo a diferença.

Mas todos estão de parabéns, todos em campo, todos no estádio, todos em casa. O que vimos ontem no Maracanã não foi um time vencer um jogo. Foi muito mais do que isso. O que vimos, maravilhados, foi uma Nação exercendo seus inalienáveis direitos territoriais. O papo foi dado urbi et orbi: Se liguem, o Maracanã tem dono.

A luta continua. Avisem pro Foguinho que o Papai Chegou.

Fonte: Urublog


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