Jornalista culpa falta de técnica para empate entre Flamengo x São Paulo.

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Ricardo Marques Ribeiro, aos 41 minutos do segundo tempo, soprou o pênalti, na minha forma de ver inexistente, de Luis Antonio em Lucas Evangelista.
Jadson cobrou mal e perdeu.
O gol teria garantido ao São Paulo importantes três pontos e ajudado a equipe a começar a recuperar a confiança.
Eu não vi a infração e discordo do sopro de Ricardo Marques Ribeiro, mas achei estranho o fato de os atletas flamenguistas terem aceitado a decisão do árbitro quase sem reclamações.
Vou rever o lance, mas isso é um detalhe do post, pois Jadson, nitidamente carregando o mundo nas costas, chutou mal.
Felipe foi bem na jogada e o confronto terminou da maneira que melhor explica o mesmo.
Com o resultado de 0×0.
O arremate do meia foi o principal erro de fundamento, entre sei lá quantos, do medíocre, ou pior que isso,  jogo no elefante branco de Brasília.
O nível técnico do clássico foi muito ruim. Houve diversos erros de passes simples e finalizações mal executadas.
O Flamengo, superior na etapa inicial, não balançou a rede porque foi vítima de sua própria incompetência.
Mano Meneses escalou André Santos no meio de campo e João Paulo na lateral.
O ex-atleta do Arsenal foi uma das opções  para o Rubro-Negro criar o lance de gol do lado esquerdo do ataque (direito da defesa do São Paul0).
No meio-campo flamenguista, Gabriel e Elias se movimentaram bem, apareceram na linha de fundo, próximos a grande área, porém fracassaram na hora do passe que colocaria um de seus companheiros de frente para Rogério Ceni.
A maioria dos ataques flamenguistas foi daquele lado.
Nixon passou mais tempo na direita, deu bastante trabalho para Reinaldo, mas no fim das contas perdeu o duelo.
No lugar de Mano Meneses, eu também forçaria bastante os lances ofensivos do lado de Douglas.
Além da dificuldade do lateral nos desarmes, ele sofreu porque Fabrício de novo jogou muito mal. Houve vários momento em que ficou perdido e o deixou na mão.
O São Paulo foi armado por Autuori de maneira previsível e medrosa.
Ele posicionou Jadson na esquerda, quase como um volante. Ganso, que atuou do centro para a direita, além de Fabrício e Wellington, de longe o melhor em campo, completaram o setor.
A criação do São Paulo se resumiu aos lançamentos longos de Jadson para Osvaldo e Aloísio. A distância entre os meio-campista e os atacantes foi grande.
Apostar no lançamento longa e na correria é pouco para quem possui atletas com qualidade para mostrar mais.
O trabalho do time de Autuori com a redonda, na verdade, foi paupérrimo na maior parte do tempo.
Os atletas, distantes uns dos outros, raramente conseguiram as tabelas. A articulação da chance de gol dependeu muito da individualidade deles.
Depois do intervalo, o Rubro-Negro continuou um pouco superior e repetindo os erros nas assistências.
Mano Meneses tentou solucionar o problema mexendo na equipe.
Aos 7, substituiu o jovem, esforçado e pouco produtivo Nixon por Paulinho.
Logo de cara o reserva fez uma boa jogada do lado de Fabrício e Douglas, mas finalizou pessimamente.
Autuori logo depois tirou Osvaldo, vítima do esquema tático medroso, pois sempre que recebe a bola precisa driblar alguns adversários e, se consegue, vê Aloisio na área, quando há alguém lá, e mandou Lucas Evangelista entrar.
Aos 22, Mano trocou João Paulo por Marcelo Moreno. Recuou André Santos para a lateral e reforçou a jogada aérea ofensiva, deixando o boliviano e Hernane entre os zagueiros do São Paulo, que vira e mexe têm dificuldades na marcação desses lances.
Em seguida, Autuori mandou Aloísio descansar e Ademilson foi para o jogo.
O São Paulo cresceu, o meio de campo se aproximou do ataque, começaram a acontecer as tabelas, a equipe tomou conta do jogo e pressionou bastante nos últimos minutos 20 minutos.
Jadson, por exemplo, ficou cara a cara com Felipe logo depois de perder a penalidade.
A forma como chutou em gol mostrou que estava muito abalado.
De qualquer maneira, seja por questões táticas, técnicas e emocionais, a má qualidade dos atletas na execução dos fundamentos básicos do futebol explica o empate sem gols.
Os dois times e suas torcidas, cada qual com seus motivos, lamentam o fato de terem somado apenas um ponto no fraco duelo do Mané Garrincha.
Escalações, sopro e bandeira
Flamengo – Felipe;Luiz Antônio, Chicão, González e João Paulo (Marcelon Moreno); Cáceres, Elias, André Santos, Gabriel e Nixon (Paulinho); Hernane (Adryan)
Técnico: Mano Menezes.
São Paulo – Rogério Ceni; Douglas, Rodrigo Caio, Rafael Toloi e Reinaldo; Wellington, Fabrício (Maicon), Jadson e Ganso; Osvaldo (Lucas Evangelista) e Aloísio (Ademilson)
Técnico: Paulo Autuori.
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG). Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Marrubson Melo Freitas (DF)
Fonte: Blog do Birner

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