Presidente do Fluminense chora ao falar sobre dívidas.

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O Fluminense vive sérios problemas financeiros e não consegue resolvê-los. Asfixiado por penhoras desde o fim de 2012, o Tricolor está com dois meses de salários atrasados, ainda não pagou sua parte da premiação pelo tetracampeonato brasileiro e sequer conseguiu receber a verba das transferências recentes do apoiador Thiago Neves e do atacante Wellington Nem. Todos os problemas somados resultaram em um desabafo emocionado do presidente Peter Siemsen na tarde deste sábado. Em entrevista à Rádio Globo, o mandatário tricolor chegou a chorar ao comentar as dificuldades para chegar a um acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional do Rio de Janeiro.
– Nos  últimos dois anos e meio, o Fluminense pagou R$ 65 milhões só em ações judiciais. O clube tinha R$ 31 milhões em aberto fora da Timemania.  Eu conversei com os nossos advogados e deixei claro que o Flu queria pagar tudo. O governo, quando cobra o tributo, é sócio do negócio. Então, eu fui até a Procuradoria e disse que queria pagar. Eu fui entregar todos os meus contratos que geram receitas para o clube para saberem qual é a capacidade. Infelizmente, foi no período que se anunciou a premiação do Fluminense pelo título brasileiro e a Procuradoria achou que não tinha mais que fazer um acordo, gerando uma luta agressiva com o clube. Fomos mal-tratados, como se não quiséssemos pagar. Fomos tratados que nem cachorros. Foi uma sacanagem porque tive a coragem de ir lá conversar.
Peter, aliás, tem feito constantes viagens para Brasília para tentar resolver o assunto. No início de junho, o presidente fez reclamações parecidas ao GLOBOESPORTE.COM logo após a Procuradoria penhorar os valores referentes à venda de Wellington Nem para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Na ocasião, o mandatário usou a expressão ‘dois pesos, duas medidas’ para abordar o assunto. Internamente, dirigentes tricolores questionam o rápido acordo conseguido pelo Flamengo com a Procuradoria, já que o Rubro-Negro paga mensalmente uma quantia inferior à proposta pelo Flu.
– Por que a Procuradoria prefere tentar penhorar os recursos decorrentes de transação de atletas, inviabilizando que o Fluminense cumpra com seu outros compromissos, e gerando assim novas dívidas com a própria Receita? Isso em vez de receber num curto espaço de tempo e de maneira organizada, permitindo que o Flu continue honrando seus compromissos como vem fazendo nos últimos dois anos. São dois pesos e duas medidas, já que ela já fez um acordo em condições piores com outro clube – reclamou Peter em junho.
Fonte: GE

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