Tudo bem que somos apenas torcedores e o poder de decidir a escalação do time fica para o técnico.
Mas será que não temos um pingo de razão quando criticamos algumas atitudes na formação do Flamengo?
Atualmente, a nossa maior carência em campo é a falta de um armador. Certo?
O Elias faz isso, mas na real, ele quebra um galho. Acaba se destacando por ser um volante com um bom passe num time formado por jogadores sem visão nenhuma de jogo.
Não só eu, mas qualquer um vê ele totalmente sobrecarregado em campo. Tem que marcar, armar, cobrar dos jogadores, reclamar da arbitragem, chamar a torcida para o jogo…
Em outras palavras, bater o escanteio, ir para a área cabecear e buscar a bola no fundo da rede.
Tudo isso pela falta de um camisa 10 decente, não de um Carlos Eduardo.
A diretoria alega falta de dinheiro para reforçar o elenco. Tudo bem, aí sobra para o Mano tentar montar um time com o que tem.
Arrumou alguns setores do Flamengo como a defesa, que apesar da bola aérea continuar um ‘Deus me acuda’, não está batendo cabeça como antes…
Mas a armação continua a mesma se não pior, e o problema está na formação do time: escalar três atacantes com três volantes e nenhum armador. Isso existe?
Elias, Luiz Antônio e Cáceres no meio com Paulinho, Nixon e Marcelo Moreno no ataque.
Agora, passou a inventar o André Santos pra posição. Justamente ele que está sem fôlego e que nunca atuou com essa função.
Elias se machucou, quem entra? Val. Não da pra entender!
Elias se machucou, quem entra? Val. Não da pra entender!
A falta de um meia é evidente e jogadores como Mattheus, Rodolfo e Adryan estão no Flamengo pra que? Multas milionárias pra que? Esforço enorme para renovar com eles pra que?
Pra vermos 11 jogadores em campo correndo sem objetividade nenhuma, enquanto quem poderia dar um jeito, pelo menos para esse ano, está em casa assistindo o jogo ou simplesmente no banco?
Se pensar assim é melhor empresta-los como foi feito com Thomás. Manda pra um time com visibilidade e que o coloque pra jogar. Muito mais útil ao Clube. No final das contas, o jogador acaba adquirindo experiência e aliviando a folha salarial.
Ficar jogando nos juniores a vinda inteira não serve mais pra nada. Acaba se sentindo inútil em certo ponto quando vê o time sofrendo justamente aonde atua.
É sacanagem…
O Brasil é o país do futebol e o torcedor entende, nem que seja mínima coisa, mas sabe como tem que funcionar as coisas dentro de campo. As vezes ele pode ser chato, mas cego jamais.
Autor: Eduardo El Khouri