Mais: fez 20 minutos iniciais simplesmente sensacionais, quando marcou dois gols nos sete primeiros minutos e deixou de fazer mais dois por detalhes nos 13 seguintes.
Daí, num contra-ataque do Atlético Paranaense, sofreu o gol do 2 a 1.
Não se abalou e continuou melhor.
Mas levou um vareio de bola do Furacão no segundo tempo, quando o time paranaense marcou três vezes para fazer 4 a 2, que poderiam ter sido cinco ou seis.
Resultado: o Flamengo saiu vaiado do Maracanã, xingado por 20 mil torcedores que o chamaram de time sem vergonha, apenas a dois pontos da zona do rebaixamento.
Pior: sem técnico, porque Mano Menezes pediu demissão, antes mesmo de completar quatro meses na Gávea.
O que para muita gente significa que ele tem convite ou do Corinthians ou, quem sabe, do Inter, outros dois grandes que perderam na rodada.
Mas não tem.
Pelo menos do Corinthians, assegura o presidente do clube, não tem, porque Tite não está com o cargo em risco.
A saída de Mano é um duro golpe no projeto pés no chão do Flamengo.
Projeto que parece estar indo bem fora do campo, mas que cometeu o pecado original de trazer do sul o cartola Paulo Pelaipe, do Grêmio, um estranho no Ninho do Urubu, incapaz de entender o jeito carioca de ser.
O preço do equívoco tem sido insuportável.
Fonte: Blog do Juca Kfouri