Em Curitiba, em baixo, no sul do país, mas em cima na tábua de classificação, o Furacão, agora vice-líder, fez 2 a 0 no Santos ainda no primeiro tempo, com Marcelo, em passe de Paulo Baier, logo no começo, aos 6, e Marco Antônio, mais para o fim, aos 36, depois de cobrança de Baier e duas defesas seguidas de Aranha.
Não pense que o Santos era presa fácil porque, ao contrário, até que o time foi bem, com mais posse de bola etc.
Só que o Atlético Paranaense está demais e faz da Vila Capanema, com 12.925 pgantes, o que seu xará mineiro fez com o Independência: está invicto nela, porque caiu no Durival Britto, tá frito!
O Santos era apenas mais uma vítima, a quinta em sete jogos.
O segundo tempo seguiu no mesmo ritmo. O tico-tico santista contra a eficácia paranaense.
O Santos com a bola e o Furacão com o perigo.
De tão neutralizado, o Santos perdeu a paciência e abriu a caixa de ferramenta.
Só mesmo aos 40 minutos, Thiago Ribeiro levou perigo, cabeceando na trave atleticana e, no minuto seguinte, Emerson diminuiu para 2 a 1.
O fim do jogo ficou dramático e ainda mais interessante.
O que era tranquilo, ficou tenso, ainda mais porque foram dados quatro minutos de acréscimo.
Mas, embora o Santos tenha assustado, o Furacão garantiu a vitória e sua 11a. partida invicto, graças também ao goleiro Weverton com duas defesas nos segundos derradeiros.
No Rio, mais em cima no Brasil, mas mais em baixo na classificação, também no primeiro tempo, com dois gols de Hernane, aos 22 e 43 minutos, o Flamengo batia o Vitória pelos mesmos 2 a 0, na estreia de Ney Franco no time baiano.
A diferença para o jogo no Paraná era evidente porque o jogo no Maracanã era fraco, mas até mesmo o placar foi o mesmo, porque, também no fim, Juan diminuiu para o Vitória: 2 a 1.
Porque o segundo tempo não foi diferente do primeiro, foi duro, de ver, diante de 12.616 pagantes.
Mas serviu para o Flamengo se afastar da zona perigosa e para os ‘jênios’ do Vitória perceberem que o problema não era Caio Júnior.
Fonte: Blog do Juca Kfouri