Sim, já ouvi falar de que vitória vale três pontos, e empate, só um.
O Flamengo acumulou três pontinhos valiosos no triunfo merecido de 2 a 1 sobre o Vitória, no Maracanã, enquanto o Fluminense empatou em 2 a 2 com o Galo, no Independência.
No confronto entre rubro-negros, o time carioca não mostrou virtudes excepcionais , a não ser a de aproveitar a má fase da equipe baiana, que estreava o técnico Ney Franco.
O que mais me chamou a atenção é como a dupla de ataque da época do Jorginho como treinador, Rafinha e Hernane, funciona melhor do que outras formações ofensivas. Hernane marcou dois gols. Continuo com a opinião de que ele deveria jogar ao lado do Moreno, sem que um tenha que sentar no banco. Não é o que pensa o Mano.
O Fluminense fez uma tremenda partida contra o campeão da Libertadores. Ao contrário do ferrolho armado contra o São Paulo, em que se mostrou impotente, dessa vez o tricolor esbanjou eficiência nos contra-ataques. A bola ficou mais com o Atlético, mas o Flu soube ser letal. Há muito tempo não via o Wagner tão bem, lembrando o talento dos tempos de Cruzeiro.
Duas vezes na frente, o Flu cedeu o empate em cobranças de falta de Ronaldinho. Não me pareceu que o Cavalieri, novamente em boa fase, tenha falhado, mas ainda comungo pelo velho ritual: goleiro deve sempre pular na bola, pelo menos para mostrar que não dá para defender. Nos dois disparos magistrais do gaúcho, o arqueiro permaneceu como eu em casa, diante da TV: olhando, sem esboçar reação.
A atuação em Minas pode indicar que o Vanderlei melhora a equipe, a despeito dos jogadores que partem, que se machucam ou dão mole nas suspensões, como o Rhayner, expulso ontem.
O maior desafio será manter-se competitivo jogando em casa, quando tem de atacar mais, sem apostar primordialmente nos contra-ataques.
É bom correr, que o São Paulo e a Lusa estão chegando.
Fonte: Blog do Mário Guimalhães