Walim Vasconcelos que me perdoe, mas não há justificativa plausível para a barração de Nunes, artilheiro das grandes decisões, no Ninho do Urubu. Pior ainda foi o vice de futebol dizer que Bebeto também já fora barrado e que até Zico, se lá aparecesse sem ser convidado, teria a porta batida na cara. E o mais grave é que Walim parece nem ter noção da incrível heresia que cometeu.
Onde ele estava quando o João Danado fez dois dos três gols do título mundial, no Japão? Ou marcou o terceiro tento decisivo, contra o Atlético Mineiro, no primeiro título brasileiro? Ou balançou a rede do Olímpico, contra o Grêmio, na segunda conquista nacional? Isso sem falar em inúmeras outras vezes que Nunes garantiu importantíssimas vitórias rubro-negras.
Que mal faria deixá-lo assistir ao treino? No mínimo, seria uma bela inspiração para o “Brocador” Hernane. Por gratidão e respeito, os jogadores daquele esquadrão inesquecível, que levou o Flamengo às maiores glórias de sua história, deveriam ter entrada franca em qualquer recanto onde tremulasse a bandeira do Mais Querido. Não reconhecer isso é prova cabal de que o cartola não é do ramo. E, pior, nem parece ser tão flamenguista assim.
Trapalhões
Aliás, essa dupla Walim/Pelaipe, hein? É uma lambança atrás da outra! Das rescisões com Wagner Love, Ibson e Renato Abreu, às contratações de Carlos Eduardo, Val e quejandos…
Fonte: Blog do Renato Maurício Prado