Flamengo 1 x 1 Vasco: A assustadora mediocridade dos dois times.

No show de horrores protagonizado por Flamengo e Vasco, no domingo passado, em Brasília, a pobre bola não foi chutada mas espancada por pontapés, desferidos, como se diz na gíria do futebol, “para onde o nariz aponta”. As canelas adversárias se tornaram, igualmente, alvos de selvageria. E o jogo, a prova cabal da assustadora mediocridade dos dois times, que brigam apenas para não cair.

Pior do que o “clássico”, porém, foi ouvir, nas entrevistas após a partida, algumas declarações elogiando o pavor que se vira no gramado. O técnico Jayme de Almeida achou que o Flamengo “foi bem” e Dorival Júnior (expulso,com justiça, por mais um descontrole à beira do campo) chegou ao cúmulo de dizer que “o jogo foi de alto nível, com muitas chances de gol”!

Hein? Ouvi bem? É até compreensível que os treinadores não queiram desmerecer publicamente seus times e seus atletas. Mas daí a tentar passar diploma de otário pra todos os que viram a medonha pelada no Mané Garrincha, é demais.

Os dois gols nasceram de falhas grotescas. E além deles, se cada time criou mais uma chance real para marcar foi muito. Diante disso, as declarações dos treinadores conseguiram ser mais toscas que as ferozes botinadas que seus jogadores desferiram a torto e a direito. Até Juninho sucumbiu à mediocridade violenta, cometendo agressão indesculpável.

A triste constatação é que se os nossos “professores” pensam assim, que esperança haverá de melhorar o nível (rasteiro) do futebol praticado aqui?

O rei está peladão

Durante o horripilante espetáculo de Brasília, postei no Facebook e no Blog RMP, comentários desanimados com a qualidade do jogo. Diante deles, dois tipos de resposta me chamaram a atenção. A primeira, na velha base de “o que interessa são os três pontos” (naquele instante, o Fla vencia por 1 a 0); a segunda, de igual desalento, de torcedores que assistiam a outros jogos e testemunhavam que Atlético e Corinthians, em Minas, e Internacional e Fluminense, no Sul, eram também espetáculos terríveis, paupérrimos de técnica e de bom futebol.

Como na velha fábula, pode-se dizer, sem medo de errar, que o rei está nu e, pior, há quem não se incomode com isso, desde que o “peladão” o favoreça…

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Fonte: Blog do Renato Maurício Prado

Coluna do Flamengo

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