Os grandes clubes brasileiros já estão praticamente resolvidos no quesito escolha de técnico. Se pegarmos os 14 grandes de São Paulo, Rio, Minas, Rio Grande do Sul e Paraná, veremos que apenas um ainda não cravou quem será o comandante em 2014. O cargo está vago no Fluminense, mas tudo indica que Renato Gaúcho deverá ser o técnico no ano que vem.
É interessante examinar o processo de escolha dos treinadores. Os medalhões de 300 mil reais mensais estão rareando em relação aos anos passados. Continuam por aí, mas são menos frequentes. Quem contratou medalhões? Vamos lá para a lista da grana preta: Abel Braga no Internacional, Paulo Autuori no Atlético-MG, Muricy Ramalho no São Paulo, Mano Menezes no Corinthians e Oswaldo de Oliveira no Santos. Em um segundo escalão de fama, temos o ascendente Marcelo Oliveira do Cruzeiro, Vágner Mancini do Atlético-PR, Adílson Batista do Vasco e o próprio Gílson Kleina no Palmeiras.
Os outros clubes descartaram os medalhões e apostaram em “medalhinhas”. Treinadores jovens, sem muita fama e com salários mais em conta. O Flamengo permaneceu com Jayme de Almeida, o Grêmio apostou em Enderson Moreira, o Coritiba foi de Dado Cavalcanti e o Botafogo surpreendeu ao efetivar o auxiliar de Oswaldinho, Eduardo Hungaro.
Ao que parece, os clubes se deram conta que a conta não fecha, os medalhões não se pagam. Nos seis times que jogarão a Libertadores, apenas o Atlético-MG decidiu substituir Cuca pelo medalhão Paulo Autuori que, aliás, anda devendo faz tempo um bom trabalho. Nos outros cinco da Libertadores, nada de grandes estrelas. O mais famosinho, Marcelo Oliveira, só se valorizou agora por causa do título brasileiro do Cruzeiro. Mancini, do Atlético-PR, está naquele segundo escalão dos professores. Já Enderson do Grêmio, Jayme do Flamengo e Hungaro do Botafogo são apostas puras. Será que essa turma está equivocada?
Fonte: Blog do Serginho