Hoje faz exatamente um ano em que comemorávamos a vitória da chapa azul nas eleições presidenciais do Flamengo. Uma eleição que surgiu nas redes sociais e mesmo com todas as tramoias e armações da turma da Patricia, conseguimos vencer.
Vitória que representava mudança, que buscava o tão sonhando profissionalismo que pregávamos e que exigíamos dos nossos comandantes. E veio com pessoas bem sucedidas em suas vidas profissionais, e o mais importante de tudo, o apoio do nosso eterno rei Zico.
Acredito que a principal medida tomada foi exatamente ter feito uma auditoria e expor nossa dívida de 750 milhões de reais, notícia que virou motivo de chacota pela imprensa e por nossos eternos rivais.Viramos piada por conta de nossa dívida e chamados de flalidos.
Mas chegamos em dezembro com cerca de 100 milhões desta dívida abatida, com a tão sonhada CNDs, com salários em dia e credibilidade no mercado financeiro recuperada. Tudo isso a base de contenção de despesas, liberação de “ídolos” como Vagner Love, Renato Abreu, Ibson e outros, além de liberação de alguns ícones dos esportes olímpicos como os irmãos Hipolytos e Jade Barbosa, e isso sem deixar de vencer títulos na ginástica e no basquete.
Ano em que no futebol esperávamos apenas uma boa participação no Brasileirão, e quando falo boa era apenas a nossa permanência na Série A. Conseguimos este objetivo com um bônus, o título da Copa do Brasil.
Se há um ano víamos jogadores medianos recusando jogar no Flamengo, o cenário de hoje é completamente diferente, jogadores consagrados sendo ventilados e mostrando empolgação em atuar no Flamengo.
Com as receitas aumentando cada vez mais, o programa de sócio torcedor com mais de 60 mil associados e uma gestão séria, sem espaço para contratações irresponsáveis e buscando o topo do mundo, tenho certeza que nosso caminho é chegar ao tão sonhado Bi Mundial.
O Artilheiro das Decisões
João Batista de Oliveira Nunes, o João Danado. Engana-se quem acha que Nunes veio de fora do Flamengo. Nunes chegou à Gávea com 14 anos de idade ficando cinco anos nas categorias de base rubro-negras. Foi dispensado por não terem visto potencial em seu futebol, e não tinha mesmo, mas fazia gols.
Rodou por Confiança, Santa Cruz, Fluminense até chegar novamente no Flamengo para fazer parte do time mais vitorioso da história do clube. Venceu simplesmente todos os títulos mais importante e sendo artilheiro em alguns deles.
Encerrou sua carreira em 1987 com o tetra campeonato brasileiro do Flamengo. Fez gols em decisões de estadual, brasileiro e mundial. O artilheiro das decisões hoje tem um legítimo herdeiro, o Hernane ou Hernunes.
Encerro a coluna com uma frase do Bap: “Nós miramos a lua, se errarmos estaremos entre as estrelas”.
Fonte: Flamengo RJ