Se há alguma graça à vista neste Estadual do Rio talvez seja apostar qual dos sul-americanos em ação por aqui produzirá o brilho mais reluzente.
Os três primeiros nós já conhecemos, vamos ver o argentino que está chegando à Gávea. Habilidosos, determinados, “los hermanos”, por certo, roubarão a atenção dos torcedores. Principalmente porque não produzimos mais este tipo de jogador. Um meia que se insinue, que movimente o jogo, que dê graça ao espetáculo. Por vezes, podem até não oferecer tudo isso, mas a simples presença dele em campo gera a expectativa. Isso, talvez, explique porque os clubes brasileiros busquem tão freneticamente um meia com este sotaque portenho… Vasco 6 x 0 Friburguense. Talvez Adílson se convença de que o badalado 4-2-1-3 esteja mais à feição do Vasco do que o convencional 4-3-3. É evidente que a entrada dos “gringos” Martín Silva, Guiñazu e Aranda deu sustentação, mas o novo posicionamento de Montoya fez o time andar. O colombiano, em vez de jogar na linha do meio, trabalhando na armação e na marcação, jogou mais à frente, aberto. Agora é buscar os ajustes _ tempo de bola, utilização de Edmílson como referência, chutes de fora da área… Fica mais fácil até para qualificar o elenco. Nova Iguaçu 1 x 3 Fluminense. Impressiona o futebol que o argentino Conca joga neste retorno às Laranjeiras. Mas o Fluminense ainda não consegue evoluir com suas linhas de forma compacta o que acaba comprometendo o todo. Mas é tudo questão de tempo, de treino. Renato Gaúcho acertará a marcação e a evolução do todo não deverá tardar. Afinal, do meio para frente, o elenco tricolor é muito bom. Cabofriense 2 x 1 Botafogo. Ainda que estivesse embalado, com Seedorf e Rafael Marques em campo, o Botafogo teria problemas para fazer quatro jogos em oito dias. Imagine com o time mesclado, em início de temporada e sem padrão de jogo? Pois, é: empatou dois, venceu um e perdeu outro. Resultados que não devem servir de parâmetro para análises conclusivas. Flamengo 2 x 2 Duque de Caxias. Apesar de o “lanterna” ter colocado 2 a 0 no placar, o time do Flamengo com Elano na função antes exercida por Elias teve bons momentos na criação. E mostrou poder de reação com Alecsandro e Gabriel somando-se a Paulinho e Hernane. Os erros do sistema defensivo ocorreram por falta de ritmo, o que, por enquanto, não assusta. Este time de Jaime de Almeida tem tudo para rodar e oferecer bons espetáculos. Fonte: Blog do Gilmar Ferreira