A primeira tentativa de Jayme de Almeida para corrigir os espaços deixados entre a defesa e o meio de campo durou 11 minutos. Tempo em que Amaral surtou, agrediu o adversário, foi expulso e fez ruir o novo sistema implementado pelo treinador no Nou Camp.
Os primeiros jogos do Flamengo ideal para a Libertadores mostraram, no Campeonato Carioca, a deficiência na marcação e no posicionamento defensivo. Apenas Amaral dava combate e faltava cobertura aos laterais, especialmente no lado esquerdo. Os três gols sofridos contra o Fluminense, no sábado, evidenciaram esses sintomas.
A entrada de Cáceres seria para deixar o setor mais compacto. Ele marca – ao menos tenta – mais do que Muralha. Em um campo rápido e diante de adversário que ataca em bloco, a preocupação defensiva era bem plausível.
O cartão vermelho de Amaral, entretanto, impediu uma análise minuciosa de como comportaria a equipe e se os tais problemas atrás seriam solucionados.
Com um a menos, coube ao Flamengo apostar no contra-ataque por meio de Lucas Mugni e Everton, depois Paulinho, para tentar amenizar o prejuízo da expulsão. Fato não concretizado diante do placar da partida em León.
Tática à parte, chamou a atenção a falta de experiência do time, de maneira geral, considerando os lances capitais da partida. Dois pênaltis infantis, principalmente o de André Santos, e um golpe de luta de Amaral. Erros desnecessários diante de um adversário que mostrou problemas defensivos.
Fonte: Grito da Nação