Contraste constrangedor
Quem assiste, pela manhã, aos jogos dos campeonatos inglês, alemão e espanhol (o italiano, um pouco menos) e, depois do almoço, encara as transmissões das partidas disputadas no Brasil fica até chocado. Que diferença abissal! De tudo: gramados (se compararmos com os do Carioca, então, dá vontade de chorar!), estádios, velocidade e, acima de tudo, qualidade dos jogadores.
Entrevistando, ontem, o técnico Adílson Batista, do Vasco, ouvi dele a mesma opinião. O futebol brasileiro precisa evoluir em todos os sentidos. Rapidamente:
— A seleção brasileira é uma exceção. Scolari conseguiu fazê-la jogar de forma compacta e moderna, na Copa das Confederações. Nos nossos times, porém, é bem diferente. Pra pior. Quando o Autuori disse que estávamos parados no tempo, muita gente se indignou. Concordo com ele — disparou o treinador vascaíno.
Libertadores
Botafogo e Flamengo fazem jogos importantíssimos na Libertadores. O Glorioso tem a obrigação de devolver ao Independiente del Valle a derrota que sofreu no Equador. Pelo que se viu, na semana passada, não parece tão complicado. Já o Mais Querido encara, amanhã, a altitude de La Paz e o Bolívar, que não conseguiu bater em pleno Maracanã. É difícil crer que o fará, agora, no ar rarefeito.
Fora da lei
Vários torcedores que foram ao jogo entre Flamengo e Bolívar, no meio da semana passada, garantem: a cerveja Itaipava que compraram e consumiram dentro do estádio era COM álcool — ao contrário do que informaram as assessorias da cervejaria e do Consórcio Maracanã, após a publicação de minha primeira nota sobre o assunto.
Ilógico
Encontro o Bagá, caminhando na praia, e logo o ciclope dispara, com sua voz roufenha:
— Chefia, o tal do Cadu (Carlos Eduardo) já não corre nada ao nível do mar, vai correr lá no topo da montanha? Eu, hein…
Fonte: Blog do Renato Maurício Prado