Próxima quarta-feira vamos jogar contra o Bolívar em La Paz, numa altitude de 3.600m.
Todos nós sabemos das complicações que isso significa e das dificuldades que os atletas sofrem ao enfrentarem essas mudanças.
A falta de oxigênio no organismo é 36% menor do que quando se joga ao nível do mar, causando dificuldade para respirar. A bola fica sem peso, pois a pressão atmosférica é menor e enfrenta menos resistência, preservando sua velocidade por mais tempo, muito bom para os chutes de longa distância.
A perda de oxigênio leva o jogador a sentir uma leve euforia, seguida de cansaço, dor de cabeça e diminuição da coordenação motora.
Jogar sob esse esforço exige um aumento de 50% da frequência cardíaca.
Mais ácido láctico é produzido e os músculos se cansam logo.
Porém, todos nós sabemos que o Flamengo já jogou nessas condições e conseguiu arrancar um empate em 2×2, contra o Real Potosí a 4.000m de altitude, em 2007. Ou seja, nada é impossível, até porque nosso time atual é bem melhor do que aquele de sete anos atrás.
No último jogo contra o Bolívar, quarta-feira passada, jogamos sem nossos laterais titulares, o que nos causou grandes complicações. E com seus retornos ao time, ficamos bem mais qualificados.
Com a contusão do Cáceres, automaticamente o Amaral voltará ao time titular e isso aumentará muito nosso poder de marcação, diminuindo os espaços que aconteceram no Maracanã.
Espero e torço para que o Jayme esteja iluminado e não cometa o erro de deixar o Mugni fora do banco de reservas, pois num jogo como esse uma boa enfiada de bola pode decidir o jogo.
Mais do que bem tecnicamente e fisicamente, precisamos entrar em campo com nosso espírito Rubro-Negro em dia e mostrar que não será o Bolívar, a altitude ou a pressão dos torcedores adversários que fará com que o Flamengo volte pra casa sem esses três pontos.
Vamos mostrar para esses caras, que fomos forjados com o DNA da vitória e ensinar pra eles que aqui é Flamengo e que o empate que obtiveram no Rio foi um acaso do destino.
Bangu x Flamengo
Jogamos para cumprir tabela, uma vez que já nos sagramos campeões da Taça Guanabara, com duas rodadas de antecedência. E por isso podemos nos dar ao luxo de colocar em campo o nosso time C, com a grande maioria dos jogadores vindo das nossas categorias de base.
Fiquei bastante impressionado com a qualidade de jogo do Igor Sartori.
O Nixon mais uma vez mostrou seu faro de gol e fez os dois do Mengão.
O Mattheus mais uma vez não mostra absolutamente nada e continua sendo apenas o filho do Bebeto.
O Frauches foi o mesmo jogador medíocre de sempre; não tem a mínima categoria para estar entre os profissionais.
O Jorge não acrescentou nada para termos alguma esperança na nossa lateral esquerda.
Para minha infelicidade, pois todos sabem qual o meu posicionamento com relação ao Luís Antônio, sou obrigado a dizer que o MOLEQUE, entrou em campo e mudou a cara do jogo, ganhando muito ponto com a comissão técnica. Acredito que será uma das três mudanças, caso nos classifiquemos para a segunda fase da Libertadores.
Fonte: Flamengo RJ