Já faz um tempo que eu não posto por aqui. Pra ser mais exato, desde o fatídico dia em que saí do Maracanã frustrado com mais uma derrota do Flamengo num estádio lotado a seu favor e que ocasionalmente termina em mais uma eliminação precoce na libertadores. Mas chega né… Já se foram duas semanas de lamentos desnecessários pensando sobre como nossa trajetória na fase de grupos poderia ter tomado um melhor Rumo, não fosse por diversos erros individuais que ainda persistem em acontecer no Flamengo.
Sou do tipo que tem consciência de que não estamos em condições de montar uma grande equipe, mas admito o meu otimismo exacerbado de achar que o título sempre é possível. Vejo que por aí as pessoas já caçam a cabeça do Jayme como se isto fosse resolver algum problema. Reclamam do time que antes se vangloriavam e já colocam o mandado dos ‘Carecas’ em xeque. Não há motivo pra tanto. Claro que uma boa campanha na competição colocaria a mesma diretoria em um status de maior idolatria, mas convenhamos que não será uma eliminação que acabará com um planejamento que até agora tem dado certo.
Precisamos ter paciência. Pois é… Por mais chato que seja. Não é hora de grandes títulos e grandes gastos. O momento é de organizar a bagunça e de vez em quando beliscar uns cariocas em cima de nossos fregueses. É pouco para o que pretendemos, mas por ora, é o que temos. E assim como eu, espero que todos já tenham conseguido se livrar desse peso da derrota e renovado as esperanças.
Agora é Brasileiro. É trocar o chip e tentar enxergar um destino mais condizente com aquilo que nós esperamos. Se faltam jogadores e o orçamento é pouco, que tragam as melhores promessas e estas joguem como se craques fossem. Mas se lhes falta técnica, apelem para a raça. Se lhes faltar fôlego, que lhes sobrem comprometimento. Se não podemos ter um time de respeito, que este time respeite o nome que simbolizado no Escudo. Mas que nunca deixem de tentar.
SRN
Por: Reinaldo Rodrigues