Se o Flamengo, jogando como mandante, não consegue ganhar nem de um time do Bahia, com nove desfalques, vai ganhar de quem no campeonato?
O empate sofrido nós últimos lances foi um justo castigo para mais uma atuação medíocre, vergonhosa, indigna da camisa e da história do clube Mais Querido do país.
Vários de seus jogadores estão claramente fora de forma e acima do peso – casos mais evidentes de André Santos (que jamais chegou ao físico ideal, desde que foi contratado), Elano (contratado em evidente ocaso da carreira) e Felipe, que falha um jogo atrás do outro.
E o comportamento desleixado e pouco profissional de vários de seus principais atletas é fruto evidente da falta de comando. Não somente do time mas do departamento de futebol como um todo.
O vice-presidente Walim Vasconcelos tem se revelado um dos piores dirigentes da história do rubro-negro. Perdido em sua própria arrogância, vem errando em praticamente todas as contratações e decisões (a começar pela de Paulo Pelaipe, recentemente demitido). E se mostra incapaz de fazer com que os jogadores tenham, pelo menos, um comportamento profissional mínimo, ou seja, mantenham-se em forma física, evitando noitadas e excessos.
Esse começo catastrófico no Campeonato Brasileiro já é dos piores na centenária história de um clube que se orgulha de jamais ter sido rebaixado. Mas pelo andar da carruagem, nessa temporada estará mais ameaçado que nunca.
A menos que mudanças drásticas sejam tomadas – a começar pela substituição do principal dirigente responsável pelo futebol – o futuro rubro-negro será sombrio.
A continuar assim, não haverá reestruturação financeira capaz de salvar a atual administração.
Em tempo: a música mais famosa do dublê de treinador e compositor Ney Franco (que optou por enfrentar os reservas do Bahia com dois cabeças-de-área) está mais atual do que nunca para o clube que voltou a dirigir. O Fla se mostra mesmo na beira do caos…
Fonte: Blog do Renato Maurício Prado