Saudações Rubro-Negras, amigos. Mais um resultado negativo, que se junta série que já está ficando longa demais para nossos gostos. Dessa vez, um empate com Figueirense, o lanterna da competição. Uma pobreza física e técnica, de futebol frio. Tudo perfeito para combinar com a temperatura do estádio do Morumbi.
Antes de tudo, gostaria de perguntar uma coisa: O que tem na cabeça de alguém que diz “a tendência é que essa escalação ganhe uma sequência” e no jogo seguinte escala uma equipe diferente, tendo em vista que tinha a disposição jogadores para cumprir as mesmas funções?
Pois é, Ney Franco voltou com os mesmos medalhões cansados, vimos o que temos visto: Toques laterais, defesa exposta, falta de criatividade e etc (E Todos no Chutão). Ah, sim! Não vamos esquecer sua ideia genial, de colocar os laterais para atacar sem ninguém para cobrir suas subidas.
O jogo já era um prenúncio de futebol ruim, confirmou-se na bola rolando. Demoramos um pouco mais de vinte minutos para marcar um gol, numa defesa que batia cabeça. Não atoa o Figueirense é o lanterna, tomou um gol na primeira de quatro oportunidades boas que o Flamengo criou na partida. Para nossa infelicidade, não demorou muito mais para que tomássemos o gol de empate, numa das cochiladas da nossa defesa.
Numa demonstração que está perdido, Ney Franco colocou dois atacantes no segundo tempo, mas que sejam dados os devidos créditos, ele tirou Luiz Antônio (que não fez partidas acima da média desde a sua volta) e Elano, os piores da primeira etapa. Fomos para cima, sem criador de jogada, é claro.
O Flamengo jogou boa parte da segunda etapa com jogada pelos flancos e cruzamentos na área, esperando a chance de ouro (até aconteceu com Paulinho, mas ele isolou, que nem no jogo passado). A partir dos trinta, no esquema de ir no abafa, Ney colocou Mugni e foi… Não chegou em gol. No final, igualdade no placar e mais dois pontos jogados meio da estrada.
O empate evidenciou três coisas:
1. Ney Franco está perdido: Não sabe qual é o time, nem para quem escala o time. O Elano, que era banco, virou titular logo após reclamar da condição que estava. No mínimo estranho isso.
2. Não podemos jogar com três cansados no time. Os dois laterais não marcam, um jogador nulo na criação e sem ninguém para cobrir vai perder para qualquer um.
3. Não trazer reforço é pedir para cair.
Então é isso galera. No próximo jogo vamos pegar o Cruzeiro, muita coisa para mudar.
Um abraço galera.
Fui.
Fonte: Lanceativo