Depois de mudar o estatuto no início de abril para poder receber verba pública em projetos incentivados nos esportes olímpicos, um erro de dois assessores contratados pelo Flamengo, exclusivamente para elaborar as propostas antes do envio ao Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, fez o Rubro-Negro deixar de arrecadar o valor de R$ 7.865.755,97.
Nas três propostas encaminhadas – sobre apoio ao desenvolvimento de vôlei e ginástica artística, equipamentos para montagem de piscina olímpica e condições adequadas aos atletas de remo e canoagem –, o Flamengo não atendeu um item do edital da chamada pública para poder ter a habilitação e receber a verba. Trata-se do item 4.2, letra C, que tem como obrigação o envio de uma espécie de plano de trabalho. Agora, o Rubro-Negro terá de esperar a próxima chamada, ainda sem data, para tentar de novo habilitar os projetos.
Se por um lado o Flamengo “perdeu” quase R$ 8 milhões, o clube ainda pode receber verbas destinadas ao esporte olímpico por meio da Confederação Brasileira de Clubes (CBC). A adequação do estatuto à Lei Pelé possibilitou o Rubro-Negro participar das chamadas públicas das duas instituições, visando a requerer investimento para os esportes olímpicos via projetos incentivados. Mas deve-se atentar ao prazo, para que não desperdice a chance.
– O Flamengo está buscando informações para conseguir se enquadrar nos dois projetos que enviou para a CBC, de equipamentos e materiais esportivos olímpicos e paraolímpicos. O clube tem até o próximo dia 20 para mandar toda a documentação – afirmou Edson Garcia, diretor executivo da CBC, ao LANCE!Net.
Fonte: Lancenet