A modernização do futebol trouxe a tona uma discussão válida: o futebol do povo acabou? Estariam os clubes agindo de forma excludente com os apaixonados torcedores? O futebol é o esporte da massa?
Dentre essas e outras questões um fato: o futebol é paixão nacional. E é fato que vivemos um momento de adequação de estádios, de investimentos em centros de treinamentos, e de modernização da atmosfera do futebol.
Em paralelo a isso está o torcedor, a ferramenta principal para fazer esta máquina funcionar. Com todas estas mudanças, teria o torcedor sido afastado da paixão nacional?
Percebo que a mudança não esta apenas na modernização e investimentos, mas também na cultura do esporte, que tornou-se a modalidade dos milhões. Empresas investem pesado, e jogadores são “comecializados” a peso de ouro.
Diante deste cenário uma fato: a ausência de ídolos.
Os grandes responsáveis por angariar torcedores fiéis e apaixonados, que em campo nos davam a alegria de acompanhar o esporte, estão cada vez mais escassos. Não fazem mais parte da rotina dos clubes, e muito menos da paixão do torcedor. Não temos mais o ídolo inspiração, aquele que nos orgulha, que se torna herói, invencível, o exemplo que inspira, e arrasta multidões.
É… a realidade do futebol realmente mudou. Por isso agradeço ter vivido e ter tido a chance de ter um ídolo, e neste 29 de junho parabenizo o meu ídolo, meu exemplo e herói: Maestro Junior.
Parabéns Maestro. Obrigada por ser um grande ídolo, exemplo e uma grande referencia em campo.
O Maestro é imortal!
Fonte: Falando de Flamengo