Há luz no fundo do tunel.

Vamos ver os números a seguir de um clube que joga a Série A de um país. O clube está a mais de 80 rodadas brigando para não cair, mais de dois anos sem frequentar a zona de classificação da competição continental e a mais de dois anos e meio sem liderar a competição.

Ainda sobre este mesmo clube, em 20 anos de competição passou 14 vezes abaixo dos 10 primeiros colocados na competição. Em se tratando de pontos corridos, em 11 anos ficou apenas 5 vezes entre os 10 primeiros e apenas 3 entre os 4 melhores, vencendo apenas um título.

Ao ver tais números qualquer pessoa em sã consciência diria que se trata de um clube pequeno e no máximo médio entre os clubes deste país, mas não, esses números são do Flamengo, grande em tradição, mas que se apequenou de tal forma, que está fadado a jogar uma Série B logo, logo.

Um clube onde ex-presidentes que tiveram administrações pífias, que levaram o clube à beira da falência e hoje aparecem como “salvadores da pátria”, “exímios administradores do futebol”, “feras em gestão”, não pode e nunca será levado a sério.

Ver Marcio Braga, Helio Ferraz e Kleber Leite pedirem uma intervenção no futebol é uma verdadeira piada, só faltou chamarem Edmundo Santos Silva e Patrícia Amorim para a reunião. Concordo que a diretoria tem que promover mudanças radicais no departamento de futebol, criar mecanismos para que nós torcedores possamos a voltar a ter confiança e acreditar nesse arremedo de time.

Como disse acima, os números do Flamengo de 1992 para cá em termos nacionais são dignos de um time que, se não fosse a camisa e a força da torcida, já teríamos caído pelo menos umas 5 vezes.

O que não pode acontecer é olhar tais números e cometer o mesmo erro que comete a CBF em relação à seleção, achar que camisa e história são suficientes para ganhar títulos e ser respeitados, os 7×1 estão bem vivos, e a forma que o Flamengo foi goleado por Cruzeiro e Internacional também mostram o quanto atrasados estamos.

Sabemos que a partir de domingo a torcida terá empurrar mais uma vez e fazer a RAÇA entrar em campo de vez, e assim quem sabe, nos livrarmos de mais uma ameaça de rebaixamento, e até quem sabe uma arrancada como a de 2007.

LUXEMBURGO

A volta do “pofexô” é tida por muitos como um retrocesso, mas pude acompanhar o Luxa como comentarista durante a Copa do Mundo na Fox Sports e notei que ele está atualizado e explicando como se portava cada seleção e mostrando os detalhes táticos das equipes.

Diferente do Muricy que afirmou que a Copa não trouxe nada de novo, o Luxemburgo deu diversas explicações como o sistema Box to Box, muito utilizado na Inglaterra e adotado pela seleção francesa com Pogba e Matuidi, ou seja, um técnico chamado de ultrapassado não conseguiria enxergar isso comentando um jogo.

Ainda em uma transmissão o Mauro Beting questionou o Luxemburgo que tirava fotos dos posicionamentos das seleções nos jogos em que ele comentava, e o mesmo disse que precisava entender melhor os esquemas atuais.

Nos debates com técnicos e convidados no programa do Falcão, Luxemburgo mostrou em seus comentários estar mais “antenado” com o futebol atual, e não apenas dizendo o óbvio como muitos comentaristas por aí.

Como muitos já comentaram, se ele deixar o extra campo de lado e se concentrar somente em treinar o time, voltaremos a ter uma cara de time de futebol. De uma coisa temos certeza, jogador não irá fazer corpo mole com ele no comando e duvido muito que algum jogador vá continuar com alguma panelinha por lá.

Pelo menos com essa mudança já conseguimos enxergar a luz no fim do túnel.

REESTRUTURAÇÃO

Outra coisa que temos que nos atentar é que nossa base necessita urgentemente de uma reestruturação, pois assim como a sub-20 do Brasil ficou de fora de um mundial, nossa base tem sido constantemente goleada por nossos rivais no Rio. Em competições nacionais então somos apenas meros participantes.

Além disso temos uma base superestimada e mimada, qualquer pela saco é um novo Adílio, um novo Leandro, um novo Zico e por aí vai. Além disso são empresariados  por pessoas de má índole e que sem mesmo chegar ao time de cima pedem 150, 200 mil reais de salário.

Precisamos voltar a fazer valer a máxima “Craque o Flamengo faz em casa”, mas tem que ser craque na acepção da palavra.

Obs. 1: Deivid será auxiliar do Luxemburgo, sua função será dar treinos de finalização aos atacantes.

Obs. 2: Erazo está de saída do Flamengo, (som de grilos).

Obs. 3: Ney Franco saiu e nos deixou ouvindo o seu grande sucesso Na Beira do Caos.

Obs. 4: Bom final de semana para vocês, que assim como o Léo Moura foi flagrado falando mal do novo chefe!

SRN!!!

Fonte: Flamengo RJ

Coluna do Flamengo

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