Hector ‘Tito’ Canteros chegou ao Flamengo no início de julho e, finalmente, depois de longo tempo de espera por sua regularização, estreou no Mais Querido no segundo tempo da vitória de 1 a 0 sobre o Botafogo. Porém, foi na rodada seguinte, na derrota para a Chapecoense no último domingo, que o ‘hermano’ começou como titular ao ocupar a posição de volante, com o outro argentino, Lucas Mugni, na meia de criação.
Meio campo versátil, Canteros tanto pode atuar como volante, como na função de meia, mais adiantado, posição esta que, inclusive, ocupou no primeiro Super Clássico das Américas, quando Argentina e Brasil empataram em 0 a 0 em 2011, e o técnico Alejandro Sabella escalou Tito com a camisa 10 saindo-se muito bem. Sem a bola, auxiliando bastante na marcação e sendo um dos protagonistas nos desarmes. Com a bola, ditando o ritmo da equipe, efetuando passes curtos e longos orientados por boa visão do jogo.
No esquema 4-4-2, Canteros pode atuar como segundo volante central com a incumbência de fazer a transição da equipe formando dupla com um volante mais fixo, compondo o que os ‘hermanos’ chamam de “doble 5”. Nos esquemas 4-3-1-2 e 3-5-2, o argentino já teve algumas oportunidades de jogar como volante central e homem de ligação. No 4-2-3-1 como segundo homem de meio-campo, e no 4-3-3, como volante central ou meia pelos dois lados do terreno de ataque.
Questionado sobre a posição na qual Canteros será aproveitado no Flamengo, o técnico Vanderlei Luxemburgo deixou claro que que é uma questão que será definida com o tempo.
“Isso é uma coisa de Brasil. A Alemanha jogou com três jogadores soltos no meio campo, sem essa definição de primeiro, segundo ou terceiro volante. Quem era o volante? O menino Canteros joga em todas as posições de volante. Muda de posição de acordo com o toque de bola. Precisa de tempo para treinar, para ele se adaptar”, definiu o comandante do Rubro-Negro.
Fonte: Falando de Flamengo