O projeto da reforma da Gávea e construção de um estádio do Flamengo passa pelas suas revisões finais após ser apresentada uma primeira versão. Quando estiver pronto, o que deve acontecer em breve, o clube poderá iniciar o longo processo de arrumar financiadores e aprovações da prefeitura e do governo estadual do Rio de Janeiro.
O plano mestre de reconstrução da Gávea foi feito pelo arquiteto Edo Rocha, o mesmo responsável pela Arena Palmeiras. Ele já entregou uma primeira versão, e agora faz alterações de acordo com pedidos do clube.
“Estamos fazendo um projeto muito bonito para o Flamengo de reestruturação com um estádio até 25 mil. Talvez seja um pouco menos, 20 mil. Agora, a gente vai começar a detalhar. Cabe seguramente 22 mil. Depende da arquitetura e de quanto o espaço suporta”, afirmou Edo Rocha.
Ao contrário de projetos anteriores, não há shoppings previstos, apenas lojas do clube. A diretoria rubro-negra espera que isso facilite a aprovação por parte da prefeitura e do governo do Estado.
“Ainda é um projeto embrionário. O mais complicado será arrumar os financiadores”, afirmou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, que ainda não dá prazos. Há quem defenda dentro do clube um estádio em outro lugar, de tamanho maior.
Há um entendimento com a Odebrecht de que participaria do projeto. Mas, dentro da construtora, ainda não há empolgação com o plano por conta das dificuldades de aprovações por parte de autoridades públicas. Bandeira de Mello vê mais facilidade neste processo em relação aos anteriores por não haver um shopping.
Além do estádio, está prevista toda uma reestruturação da Gávea com uma gama de instalações para esportes olímpicos. Para Edo Rocha, se for para frente, será uma nova era para o clube.
“É um equipamento tão importante. A recuperação de algo que já existe, um retrofit. Queriam fazer shopping center, mas não faz sentido. (..). Aquilo é uma fábrica de atletas olímpicos. Isso tem que ser mantido como elemento. Será mais um milagre”, disse ele em referência ao estádio palmeirense que também foi feito por ele em um espaço reduzido pela alta densidade urbana.
Fonte: Blog do Rodrigo Mattos