Flamenguidade nagô, tchê.

Ainda que nossa terra natal e habitat natural seja mesmo a Cidade Maravilhosa, e que o Maracanã seja o ninho onde ficamos mais fortes, dá pra dizer que com os anos o nosso habitat tenha se transformado em um específico lugar chamado “aonde o Flamengo vai jogar”.

Foi assim que ainda na manhã de sábado, como se tranformados em satélites naturais do Astro-Rei Flamengo, nos direcionamos para Salvador, aproveitando tarifas aéreas mais em conta, conseguidas meses antes do confronto contra o Vitória.

Gente que chega na sexta, gente que chega no sábado, gente que chega no domingo, vindos de todos os lados, vão se esbarrando pelas ruas, pelos bares, por tudo quanto é lugar. Misturados aos muitos Flamengos locais, já não fazem parte de região alguma do mapa do Brasil. Aos poucos vão tomando posse pacífica de Salvador e transformando em território da Nação.

A farra nos bares do Rio Vermelho, o equivalente da Lapa carioca em terras baianas, avança pela madrugada. Tudo servindo como disfarça-tempo enquanto a hora do jogo não chega.

E tome de mais invasão de urubus ao amanhecer do domingo. Como toda invasão que se preze precisa se instalar em um território específico, todos os caminhos levam ao Barradão enquanto as horas avançam. Território tomado. A parte destinada à Nação fica cheia em pouco tempo.

Com a esmagadora maioria de presentes de membros da Nação Off Rio, o que se vêé uma gente que parece querer gritar o mais alto possível todas as músicas conhecidas, e algumas criadas na hora, de uma vez só. Uma espécie de consciência de que só há um pequeno punhado de horas para estar perto fisicamente do time-amor-maior de suas vidas. Gritar alto e tudo de uma vez para compensar tantos jogos acompanhados pela TV.

Gol do Flamengo, gol do Vitória, gol do Flamengo, defesa de Paulo Victor, 3 pontos na conta e a quinta vitória consecutiva no campeonato. A festa mais uma vez é do Flamengo na arrancada marcante de 2014.

Dessa vez o tempo não é tão carrasco. O próximo encontro em Salvador jáé no final deste mesmo mês de setembro. Não parece tão distante. Até lá, esse mesmo ritual será repetido no Rio, em Cuiabá, em São Paulo. Diferente, apenas os sotaques em cada ocasião. Tudo o mais será igual.

A Nação não é só Off Rio, é também Off Brasil e Off Mundo. É apenas Flamengo, em qualquer lugar que esteja.

Fonte: Falando de Flamengo

Coluna do Flamengo

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