A matéria assinada pelo repórter Gian Amato e publicada ontem no Globo mostra um pouquinho da absurda relação que as madrastas federações têm com os clubes ainda filiados a elas por mera obrigação estatutária. Para quem não leu, resumo seus dois primeiros parágrafos: a do Rio, por exemplo, desconta 5% da renda bruta de cada partida e ainda cobra R$ 20 mil, referentes às despesas operacionais.
Em 2013, o total sangrado dos clubes chegou a R$ 6 milhões e este ano está em R$ 2,5 milhões.
Representantes de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco não sabem como agir e se queixam veladamente por temer retaliação da Federação, que estaria estudando a criação de um código de conduta para puni-los em caso de desvalorização do Estadual de 2015.
A relação só encontra valores semelhantes no Rio Grande do Sul, onde a Gaúcha “morde” R$ 15 mil nos jogos do Grêmio e R$ 13 mil nos do Internacional. Federações, por coincidência, presididas por cartolas que no ano passado se uniram para tentar tomar o poder na CBF.
Estamos bem, não?
FLAMENGO 1 x 1 FLUMINENSE.
Clássico estranho de resultado previsível. O Fluminense teve mais posse de bola (57% a 43%), mas o Flamengo pareceu levar mais perigo, talvez por sair inteligentemente pelas laterais.
O time de Vanderlei Luxemburgo não trabalha a bola no meio, mas a falta do armador é bem suprida com a eficiência do jogo pelos lados do campo.
Tivesse um pouquinho mais de qualidade neste setor, estaria duelando na parte de cima da tabela.
O Fluminense de Cristóvão Borges, como bem disse Fred, peca por não ter a velocidade dos tempos de Wellington Nem.
E essa carência pode ser sentida no aproveitamento do seu artilheiro.
CRICIÚMA 1 x 1 BOTAFOGO.
Importante o empate defendido heroicamente, fora de casa, pelo que restou do time de Vágner Mancini.
Principalmente pelo fato de ter perdido os últimos seis jogos fora de casa.
Agora, terá a oportunidade de fazer dois jogos no Rio, contra Goiás e Grêmio, onde fazia a diferença.
O time tem carências, mas é competitivo.
VASCO 2 x 1 NÁUTICO.
A vitória de virada, em São Januário, veio nas jogadas de lado, faixa do campo que o Vasco não utiliza como deveria.
O time insiste em jogar pelo meio e por isso complica jogos teoricamente fáceis.
Nesta terça-feira, enfrenta um adversário que perdeu apenas um dos doze jogos que fez com o mando de campo _ o da estreia…
Fonte: Blog do Gilmar Ferreira