Relaxa, estamos pagando o rombo e as merdas que eles fizeram esse ano. Vamos pagar por eles permitirem o 7º jogo de André Santos e do Felipe, por terem tomado calote na venda do Brocador e por terem feito uma previsão de atingir x de bilheteria chegando às quartas de final da Libertadores sendo que tinham time pra ganhar o Carioca e olhe lá ( até isso quase perdemos). Vamos pagar o Arthur, o Márcio Araújo, o Cone que acha que tem que dar bicicleta todo jogo, pagamos o bichado do Léo e ainda o salário do Elano até dezembro. Coisa linda o futebol azul! O rubro-negro merece mesmo pagar 50, 80, 100 contos Brasil a fora e gritar igual a um fdp pra ver se esses merdas, que os azuis chamam de time, honram um pouco a camisa.
Comecei o meu texto com a observação feita por uma amiga rubro-negra assídua aos estádios, sócia do clube e ST. Ela é uma das inúmeras pessoas insatisfeitas com a gestão atual e escreveu isso para mim para me acalmar das vazias críticas xiitas. Pausei a coluna por motivo de viagem e retorno após duas rodadas do Brasileiro. Viajei com o Manto Sagrado até as margens uruguaias e argentinas do Rio da Prata. Coincidência ou não, duas derrotas. Não vou cobrar nem dos xiitas nem do Pai Dudu, nosso dublê de profeta e presidente de direito. Só de direito. Depois de cinco resultados positivos, considero normal o time flutuar. Mas, nesse período, algumas notícias continuaram a reforçar o meu ponto de vista sobre a administração do Flamengo. A exemplo do que ocorreu em 2013, quando a justificativa foi a compra do Elias, os prepotentes gestores do clube aumentaram os preços dos ingressos após o apoio maciço da Imensa Nação na hora do sufoco.
É, Wrobel, vai se acostumando a esse tipo de constrangimento. Você assume um compromisso com a torcida e os mentirosos lhe puxam o tapete. Diante dos resultados, daqui a pouco o Bap vai pedir arrego outra vez. Ele e o Wallim estão sumidos e silentes, mas agindo como lhes convém. O mais incrível é que não sabem fazer contas. Em seis partidas com preços majorados, tivemos prejuízo esportivo e financeiro, ao perdermos quase todas e arrecadarmos R$ 3,5 milhões aproximadamente. Em cinco partidas com preço reduzido arrecadamos em torno de R$ 6 milhões e conseguimos 4 vitórias e uma derrota. A média de público com majoração dos ingressos foi 12 mil pagantes/jogo e a preços menores conseguimos 39 mil pagantes/jogo. São geniais, não?
Além da mentira reincidente, temos o calote no caso Hernane, o calote nos prêmios por metas aos jogadores, o calote de cinco meses no direito de imagem do elenco. Vê-se que a gestão atual está um espetáculo. Pagam muito por um time medíocre, não cumprem o contratado enganam a torcida e ainda querem posar de “notáveis”. Falta apenas aquela frase lapidar “Nunca antes na história do Flamengo tivemos uma gestão tão maravilhosa”. É verdade que algo semelhante já ouvimos no clube, mas exatamente assim não me recordo. Ainda. Chamar o estado de coisas na Gávea de “modelo” é um evidente exagero. São equívocos inaceitáveis e um preço muito salgado por um saneamento questionável, seja no formato ou no conteúdo. Discordo do que administrações anteriores fizeram, aumentando a dívida ano após ano. Mas, não passarei recibo no trabalho da atual. Votei neles, mas não me representam. Tive um sonho rubro-negro naquela noite de verão de 03/12/2012. Diferentemente deles e dos xiitas, reconheço os meus erros e busco sempre algo melhor para o meu clube. E o melhor não são esses dirigentes.
Vou continuar a torcer como sempre, agarrado na esperança de que, contra tudo e contra todos. apoiado por sua Imensa Nação, o Flamengo poderá sair dessa crítica situação. Os mandatários de hoje, críticos dos de ontem, serão passado amanhã. Da mesma forma ouvirão críticas. Daqui da minha trincheira permanecerei atento a cada movimento, não importa que alguns se escondam e outros continuem ausentes. Meu compromisso jamais será com nomes, chapas ou ideologias. Respeito a política do clube, mas ela não me atrai, pelo simples fato de que confunde interesses institucionais com os pessoais. Sou um torcedor de arquibancada desde sempre, de onde vi tudo o que um torcedor de clube poderia sonhar ver. Minha alegria se confunde com a de gente pobre, desvalida e sem teto. Também se mistura com a dos segmentos mais abastados dessa Imensa Nação Rubro-Negra dentro de um Brasil multifacetado. Miscigenados por todo o país, nós vestimos com orgulho o Manto Sagrado em qualquer lugar desse planeta. Dormimos e acordamos com ele após as vitórias e as derrotas. E entre cada fechar e abrir de olhos sonhamos com um Flamengo imbatível, dentro e fora de campo. A nossa parte temos feito. Faltam-nos dirigentes à altura.
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Fonte: Magia Rubro-Negra