Era uma vez, uma senhorinha que sempre incentivou os filhos a gostarem de esporte. Frequentadora assídua de Maracanã principalmente quando morou na São Francisco Xavier, ela despertou isso nos três filhos. A mais velha, enquanto morou no Rio, ia a jogos no Maracanã e cansou de ver Renato Gaúcho e Zico com o Manto Sagrado. A do meio até blog sobre o Flamengo tem. E o mais novo tem o amor genuíno pelo Flamengo no peito. Encaminhou bem os filhos, essa senhorinha, né não?
Essa senhorinha, até hoje, acompanha os jogos do Flamengo, vibra com gols, se emociona com títulos e se amarra no Léo Moura. Para ela, quando o Léo Moura joga bem, o Flamengo não perde, então ela torce EFUSIVAMENTE para que ele jogue bem. Se o “meu Leozinho” perde uma bola, ela se entristece e lamenta, como se fosse o Zico em campo.
Por essa senhorinha, minha mãe, eu entendo o que o Léo Moura desperta em milhões de torcedores do Flamengo. Mamãe viu Flamengo ser campeão mundial, assistiu a dezenas de jogos da época de ouro do Flamengo no Maracanã e é fã do Léo Moura.
Léo Moura está completando 500 jogos com o Manto Sagrado e personifica a longevidade de um jogador num clube, coisa raríssima nos dias de hoje. Poderia até discutir os motivos, falar dos porquês, mas será que é hora disso? Ele é ídolo de uma geração. Geração essa que garante o Flamengo continuar sendo a maior torcida do Mundo e que dá força para que o Flamengo seja a potência que é.
Parabéns, Léo Moura. A sua vida do Flamengo, vitoriosa, é para ficar na história. Foi um dos grandes laterais da história do clube. Um dos mais vitoriosos.
Saudações Rubro-Negríssimas!
Fonte: Primeiro Penta