Revelado pelo Flamengo e tendo muitas oportunidades de jogar no time titular em 2011, com o mesmo Luxemburgo como técnico, Thomas não se firmou. Pesava contra ele, além do fato de vir da base, a pouca eficiência nos chutes. Quantas vezes eu não reclamei na frente na TV com um “chuta, caramba!”
O tempo passou, Thomas não se firmou, passou um ano na Itália jogando emprestado pelo Flamengo e, na volta, sem chance no time, foi emprestado para a Ponte Preta, que disputa a série B do Brasileirão. E vem mantendo uma regularidade, com boas atuações.
Aí vem o questionamento: é melhor ter um Thomas no elenco do Flamengo do que um Arthur? Será que a diferença entre os dois é tão grande assim ou é a política mesmo do Fla em tentar dar rodagem a quem vem de fora para tentar ganhar uma grana em cima? Parece ser uma metodologia de trabalho. Se é certa ou errada, acho que o empréstimo de Val, Bruninho e etc sem o Flamengo ganhar um tostão responde, por enquanto, essa pergunta.
Além de não achar um Arthur ou um Bruninho melhor do que um Thomas (ou até mesmo um Adryan), a postura que o Thomas tem em relação ao time dele, o empenho que demonstra é para se registrar. Em tempos que reclamamos do salto alto que os jogadores da base (em geral!) parece que tem, essa postura de comprometimento serve como alerta para comparação de outros jogadores.
Prefiro um Thomas no banco de reservas ou até mesmo em campo do que um Arthur. Prefiro o Thomas em campo do que o Mugni. Você pode discordar, você pode ter um pré-conceito de que a base do Flamengo só produz jogador sem sangue, estrelinha. Mas o Thomas da Ponte Preta está demonstrando o contrário.
Saudações,
Dani
Fonte: Primeiro Penta