No Brasil a legislação diz que as entidades sem fins lucrativos não podem remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados. Isso tem sérias implicações sobre o futebol Brasileiro. Significa que o clube que decidir profissionalizar a sua gestão buscando no mercado os melhores profissionais (como faz qualquer empresa) é penalizando pagando mais impostos (pis, cofins, etc). Ou seja, pune-se a busca por maior eficiência. Essa questão explica porque vários clubes proíbem em seus estatutos a contratação de Diretores e Vice presidentes que sejam não-remunerados, mantendo sua gestão na mão de políticos que, além de pouco qualificados (há poucas exceções) se dedicam em tempo parcial aos seus clubes e agem de forma pouco prudente, afinal aquele não é seu emprego e não há responsabilização por sua gestão temerária. Portanto, é preciso superar esse obstáculo para que haja uma PROFISSIONALIZAÇÃO DEFINITIVA do futebol brasileiro. Uma profissionalização que gere mais eficiência, recursos, e aumente a capacidade de formar times competitivos.