Luxa relembra passagem pelo Real e jogo de 6 minutos.

O atual técnico do Flamengo é o convidado do programa Bola da Vez que vai ao ar à meia-noite, na madrugada desta terça-feira para quarta, na ESPN Brasil. O comandante rubro-negro falou sobre sua passagem pelo Real Madrid.

– Quando eu estava indo para Madrid encontrei o Ronaldo e o Roberto Carlos no avião. Aí eu cumprimentei, tudo bem… E me perguntaram para onde eu estava indo. – Para a Espanha. – Ah, para passear? Não, para treinar vocês (risos). Aí eles me olharam e perguntaram como assim e respondi que fui contratado pelo Real Madrid. Eles se assustaram. Mas fomos conversando e o Roberto Carlos me contou uma coisa. “Trabalha da mesma forma que você trabalha no Brasil porque todos os jogadores são da mesma forma como é no Brasil, a forma é a mesma, não tem diferença”. E isso ficou na minha cabeça. “Você vai ver que eles jogam num Real Madrid, mas o comportamento do Zidane é o mesmo de um jogador e o tratamento passa a ser igual”. E quando ele me falou isso eu comecei a mostrar o meu trabalho. Eu dei uma carimbada muito forte naqueles 6 minutos (o jogo havia sido paralisado contra o Real Sociedad). Eu pensei como iria ganhar um jogo em 6 minutos. Então, eu levei o time do Real Madrid para o Santiago Bernabeu e fiquei trabalhando o time como um treinamento, mas no próprio jogo. Fazendo jogada, treinando eles…  E o outro time ficou lá fora. Só que quando o juiz reiniciou o jogo o meu time estava totalmente no ritmo de jogo para jogar 6 minutos (clique aqui e relembre). No treinamento (de mais de uma hora) eu falei para eles: a bola tem que chegar no Zidane ou no Ronaldo, que seriam os únicos jogadores que poderiam decidir o jogo para mim. E foi assim que aconteceu o gol. Achamos o Ronaldo num pênalti e aí saiu o gol. Aí eu dei a minha carimbada por ter falado como deveria ser para ganharmos. E na outra vez foi uma mexida tática no time. O Zidane jogava muito pelo lado acompanhando o lateral. O Figo jogava pelo outro lado, o Raul centralizado e o Ronaldo na frente. E eu me lembrei do Zidane na França jogando e girei o time. Coloquei o Zidane por dentro, e o Figo aberto. Tirei o Raul e o Ronaldo ficou atrás do Zidane, que estava de atacante, solto, sem ter que marcar lá trás. Depois o Zidane virou pra mim e disse: Essa posição era a que eu jogava na França e a que eu melhor jogo. E eu disse que estava fazendo isso por que eu vi jogar desta forma. Então, comecei a ganhar a confiança e o respeito. Mas tudo é muito igual.

Matéria redigida por Eduardo El Khouri
Coluna do Flamengo

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