O Luxa resolve.

Quarta-feira, finzinho da primeira partida da semifinal, e mesmo com a vitória por dois gols de diferença, me preocupo com a contusão do Everton. Domingo, primeiro tempo de jogo, mais dois lesionados: Léo Moura e Gabriel. A preocupação triplica. Como o Flamengo enfrentará o Galo sem a experiência do nosso lateral e a velocidade, tão fundamental para os contra-ataques, da nossa dupla de maior destaque nos últimos jogos?

Recomeça a partida contra a Chapecoense, vêm os três gols, a vitória e a resposta à minha pergunta: hoje, sem sombra de dúvidas, o único que não pode desfalcar a equipe é o nosso mestre Vanderlei Luxemburgo. É incrível, extraordinário e, para mim, surpreendente o trabalho que o técnico tem feito a frente da nossa equipe.

Quando falo que, para mim, é surpreendente o trabalho do Luxa, é uma forma envergonhada e discreta de admitir que eu estava completamente errado em relação a sua vinda, após a Copa do Mundo. Queria a saída de Ney Franco, mas não passava na minha cabeça que a opção por Vanderlei fosse a mais correta naquele momento.

Mas Luxa veio, viu e venceu. Já venceu. Pois o clube que ficou na lanterna por algumas rodadas está praticamente garantido na série A e com a final da Copa do Brasil muito bem encaminhada. È inegável que alguns nomes do elenco foram fundamentais para essa recuperação. Mas a forma que o Luxa tem lidado com os desfalques e apresentado alternativas táticas, variações de jogo e adaptações, impressiona. Impossível não dar o maior mérito da mudança para o treinador.

Até porque, se há alguns meses disséssemos que Gabriel seria referência, todos ririam. Se afirmássemos que João Paulo seria o rei das assistências, nos chamariam de loucos. O que teve de gente achando absurda a chance dada para Anderson Pico, foi uma enormidade. E com razão. Mas Luxemburgo contrariou a lógica e estava certo. A lista é ainda maior: Marcio Araújo, Cáceres, Paulo Vítor, Nixon… Não são poucos os exemplos de jogadores que mudaram de status com o treinador.

Quando Paulinho se contundiu, foi o fim do mundo. Quando Alecsandro se machucou, não víamos possibilidades de suprir sua ausência à altura. Agora o problema é a contusão da dupla Everton e Gabriel, além do Léo Moura. O temor da Nação Rubro-Negra parece pertinente, mas se dissolve ao perceber que em nosso banco tem um cara que trocou os antigos ternos por uma cartola de mágico. Por isso, fiquem tranquilos: o Luxa resolve.

Fonte: Falando de Flamengo

Coluna do Flamengo

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