O preço que se paga.

Sou um grande defensor da atual diretoria. Não porque ela trouxe para o Flamengo vários craques, não porque ela gerou ao Flamengo vários títulos, não porque ela vai fazer CT, estádio, etc. Tudo isso será ótimo se acontecer. Mas defendo a diretoria porque ela me fez erguer a cabeça, quando se trata de futebol. É o tal sentimento de consciência tranquila, de empresa cidadã. Se o Flamengo, a instituição que mais amo (e sem dúvidas que é), quero que ele possua as coisas que mais valorizo: idoneidade, caráter e correção. E confesso que apenas a atual diretoria me fez acreditar que o Flamengo tem jeito para isso.

As dívidas estão sendo honradas, os impostos estão sendo regularmente pagos e até os adversários e a mídia esportiva, que tanto achincalhavam o clube (convenhamos, por mais que doa, com razão) começam a temer o futuro do Flamengo. Sei que esse sentimento não se equivale à comemoração de um título importante, mas é inegável que dá a sensação de preceder essas conquistas.

E aí, quando tudo parece se encaminhar para um futuro de glórias desportivas, não só pelo nosso atual modelo de gestão, mas também pela estrada contrária que os nossos rivais parecem percorrer, o Governo indica uma possível aprovação da LRFE que possui texto final totalmente modificado do inicial. A Lei, como está hoje, praticamente não prevê punições para os clubes e seus dirigentes no caso dos mesmos não honrarem os pagamentos firmados.

Essa mudança de rumo trouxe de volta o sorriso do malandro, a possibilidade da perpetuação do jeitinho brasileiro, a segurança sentida pelos que não podem ser punidos. E se não há punição, se não há consequência, porque se apertar, porque se poupar, porque deixar de ter, imediatamente, o melhor time que se possa montar, mesmo que pra isso eu precise deixar de pagar impostos ou refinanciamentos? – perguntam os espertos dirigentes.

Eu, mesmo sem ser dirigente, respondo: Por que não é o certo. Porque aquele sentimento lá de cima, a tal da consciência tranquila, eu não quero abandonar. E quando vejo o meu presidente dar uma entrevista, se mostrando contra a Lei da maneira que ela está, somo à consciência tranquila um orgulho enorme. Não estou sozinho nesse pensamento.

Sempre foi maravilhoso ser rubro-negro e nunca achei que esse sentimento pudesse se tornar ainda maior. Eu estava errado.

Fonte: Falando de Flamengo

Coluna do Flamengo

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