Este é o último de uma série de 4 relatórios da PLURI que avalia a situação financeira dos clubes Brasileiros sob 4 aspectos:
1) Seu Porte;
2) A evolução das suas finanças no último exercício;
3) A sua Saúde financeira;
4) A Estrutura Financeira (um resumo de todos os 3 itens anteriores);
Como calculamos o ÍNDICE DE ESTRUTURA FINANCEIRA dos Clubes
O cálculo é feito a partir da ponderação das avaliações de cada clube nos 3 grupos de indicadores apresentados nas edições anteriores deste estudo e que podem ser encontrados na tabela disponível na página 6 deste estudo. Abaixo os pesos de cada critério:
Para efeito do cálculo de cada ítem que compõe os 3 critérios de avaliação, os 30 clubes são ranqueados, com o primeiro colocado recebendo nota 10, e os demais recebendo notas proporcionais de acordo com os seus respectivos resultados, de forma decrescente, até o último colocado de cada critério, que recebe nota 0.
Após a ponderação dos pesos de cada critério, temos a nota final de cada clube, que pode variar dentro do intervalo de 0 a 10.
Resultados do Ranking
– O São Paulo é o clube Brasileiro mais bem estruturado financeiramente, com IEF 7,29. Dos 3 itens que compõem o índice, a equipe Paulista foi a 2ª em Porte, 3ª em evolução financeira e 7ª em Saúde financeira. No último ano o clube do Morumbi superou o Corinthians, agora 2º colocado com IEF 7,28. Na 3ª posição aparece o Internacional com IEF 6,70;
– Os Clubes com pior estrutura financeira do País são o Guarani (IEF 2,47), a Portuguesa (IEF 2,88) e o Figueirense (3,61). No caso do Figueirense já é possível afirmar que haverá forte melhora no indicador na próxima edição do ranking, já que a volta do clube à 1ª divisão impactará positivamente os balanços. Por outro lado, Guarani e Portuguesa seguirão nas 2 últimas posições do
Ranking;
– O Flamengo foi o clube que mais avançou no Ranking de Estrutura financeira, passando da 12ª para a 4ª posição no último ano, com avanço de 23% no IEF. O clube carioca avançou em todos os 3 itens que compõem o IEF. O Paraná Clube avançou 7 posições, passando da 21ª para a 14ª posição, com evolução de 27% no IEF. Porém, a melhora do clube paranaense se deveu basicamente a uma receita extraordinária provocada pela venda de um ativo imobiliário;
– Por outro lado a Portuguesa teve queda de 18% no seu IEF, a maior queda entre todos os clubes analisados.
Fonte: Pluri Consultoria