Gilmar Ferreira – Não me pega.
O conflito que separa Vasco, Botafogo e Federação da dupla Flamengo e Fluminense, usando como escudo os clubes menos favorecidos, definitivamente não me pega.
Simplesmente porque fui grito isolado nos últimos anos, chamando atenção para a presença de Eurico Miranda nos bastidores da Federação de Rubens Lopes, como se ele ainda tivesse legitimidade para tal.
Não tinha.
Como se fosse ainda um representante do Vasco.
Não era.
Pelo contrário: travestido de patrono do Duque de Caxias, agiu sempre como inimigo da administração que lhe tomou o poder democraticamente, afugentando-o de São Januário na companhia de alguns vices que foram buscar abrigo no Olaria.
Depois, intitulou-se representante da própria diretoria da Federação.
DE 2009 a 2014, o então ex-presidente vascaíno governou nos bastidores da entidade com manobras e aconselhamentos políticos que desportiva e tecnicamente inviabilizavam a já combalida gestão de Roberto Dinamite.
Sempre com o apoio do presidente Rubens Lopes, cartola içado ao poder pelo aliado de sempre.
Enquanto o alvo era o Vasco, a dupla Fla-Flu batia palmas para o poder viciado, por vezes tirando proveito de armadilhas armadas para derrubar o rival.
Perdeu-se o tempo e a hora para a grande virada.
Portanto, não me venham agora se queixar dos espinhos…
INGRESSOS.
Repito: o projeto “Sócio Torcedor” é, sim, a grande saída para os clubes.
Mas até o ano passado as críticas eram direcionadas ao Consórcio Maracanã, pelas altas taxas de aluguel do estádio, e à diretoria do Flamengo, que praticava valores considerados proibitivos em suas partidas.
Pela já badalada competência administrativa desse pessoal que hoje ocupa o poder na Gávea, tenho absoluta convicção de que a saída está próxima.